
Sabe aquela velha história de que o crime não compensa? Pois é, parece que na Record ele não só compensa, como ainda rende contrato novo e microfone na mão. Martina Sanzi, expulsa de A Fazenda 17 por colocar em risco a integridade dos colegas e até do grupo Pixote, foi promovida a apresentadora da casa. Sim, a mesma Record que vive falando em “bons costumes” agora resolveu premiar a confusão.
Pra quem não lembra, Martina também já tinha sido expulsa do De Férias com o Ex por agressão. Um verdadeiro currículo de reality-show com histórico de barraco e zero autocontrole. E ainda assim, a Record Digital achou que seria uma boa ideia colocá-la pra comandar o Link Podcast. O detalhe? Ao lado do mesmo apresentador que, dias atrás, detonou a moça ao vivo.
Bruno Tálamo, o apresentador em questão, havia virado o queridinho da internet por dizer na cara da ex-peoa que ela era “sem freio moral”, “sem educação” e uma vergonha como mulher e cidadã. O discurso rendeu aplausos, memes e uma breve consagração nas redes. Mas durou pouco — bastou a Record anunciar que a nova colega de Tálamo seria justamente Martina Sanzi, e o herói do povo virou figurante da própria ironia.
Fico aqui pensando: como será a reação da moça quando receber algum participante ou convidado que ela não goste? Será que ela vai cuspir na cara? Ou a produção terá que retirar as canecas de louça que ficam em cima da mesa para que a moça não perca o controle e arremesse o acessório em cima do outro?
O público, claro, não perdoou. Internautas correram pra comentar o absurdo, dizendo que deixariam de seguir o canal e chamando a decisão de “afronta” aos fãs do reality. Afinal, transformar a participante mais odiada da temporada em contratada da emissora é quase um tapa na cara de quem ainda acredita que reputação importa.
Enquanto isso, a direção da Record Digital parece seguir firme na missão de provar que, sim, toda polêmica é um bom negócio — nem que pra isso seja preciso jogar a coerência pela janela. Porque, no fim das contas, se a audiência sobe, quem precisa de freio moral, não é mesmo?
