
O clima no SBT, que já não era dos mais tranquilos, pegou fogo de vez. Em comunicado enviado à imprensa, a emissora anunciou a demissão de Rinaldi Faria, produtor, empresário e um dos nomes mais poderosos da atual diretoria. A saída repentina do executivo caiu como bomba dentro e fora dos corredores da Anhanguera.
O que parecia ser a parceria dos sonhos — a “salvação” da grade e o sopro de inovação que muitos esperavam — terminou de forma seca, rápida e surpreendente. Rinaldi, dono do próprio canal e figura influente no mercado, havia sido abraçado pela direção e pelas irmãs Abravanel como peça-chave para reerguer a programação. Resultado: o “casamento” mal começou e já acabou indo parar na ala das separações traumáticas.
Mas o detalhe mais barulhento dessa história não foi a demissão em si — e sim o timing. O desligamento aconteceu dias depois de Leão Lobo revelar, em entrevista para um canal no YouTube, que Silvio Santos nunca suportou Rinaldi Faria. Segundo Leão, o dono do Baú acreditava que o empresário, à frente da marca Patati Patatá, estaria tentando “tomar” sua emissora.
O apresentador chegou a afirmar que Silvio proibiu a entrada de Rinaldi no SBT em determinado período, tamanha era a desconfiança. A revelação caiu como uma bomba nostálgica e trouxe à tona uma ferida que parecia cicatrizada — mas que, ao que tudo indica, continuava aberta nos bastidores.
Com a morte de Silvio em 2024, Rinaldi se aproximou das herdeiras e assumiu papel de destaque na reconstrução do canal. Agora, após a fala de Leão reacender um passado turbulento, a queda do executivo ganhou novo sentido.
Mesmo com o comunicado em tom de “comum acordo”, nos corredores a leitura é outra:
A história de Rinaldi Faria no SBT acabou exatamente como Silvio Santos teria querido.
