
O sucesso na era digital deixou de ser apenas sinônimo de visibilidade. Para Camila Carvalho, influenciadora e especialista em negócios digitais, a nova geração de artistas entende que influência é um ativo — e que fama, sozinha, não sustenta carreira.
Esses nomes aprenderam a transformar atenção em valor real, apostando em propósito, autenticidade e visão de longo prazo. A diferença, segundo ela, está em quem escolhe construir algo sólido e duradouro, em vez de viver apenas do momento.
Juliette Freire é um dos exemplos mais consistentes dessa transformação. Desde que venceu o Big Brother Brasil, diversificou projetos e investiu em beleza, moda e música.
Para Camila, a paraibana soube construir uma marca autêntica e coerente, sem perder a essência que cativou o público. Essa coerência, afirma, é o que sustenta confiança e conexão — pilares fundamentais para qualquer negócio que nasce da influência.
Whindersson Nunes também ilustra esse novo comportamento. Ele expandiu sua atuação muito além do humor, apostando em audiovisual, tecnologia e projetos sociais. Representa o empreendedor moderno que valoriza liberdade criativa e não se prende a fórmulas.
Sua disposição para experimentar e enxergar o mercado com amplitude o coloca no patamar de empresário, mesmo vindo do entretenimento.
Luísa Sonza e Carlinhos Maia reforçam que autenticidade pode, sim, ser um modelo de negócio. Enquanto Luísa constrói uma identidade estratégica a cada lançamento, Carlinhos transformou sua base de fãs em uma comunidade fiel que impulsiona seus empreendimentos de beleza e franquias.
Ambos mostram que o verdadeiro diferencial está na relação construída com o público — não apenas na soma de seguidores.
Outros nomes como Preta Gil, Giovanna Ewbank e Rodrigo Faro mostram que empreender também é sobre propósito e consistência. Preta abriu espaço para representatividade com suas marcas; Giovanna desenvolveu um ecossistema de conteúdo e lifestyle com o Gioh; e Faro diversificou investimentos, construindo uma estrutura empresarial sólida para além da televisão. O ponto em comum é claro: todos pensam como donos e transformam reputação em marca.
Para Camila Carvalho, o que sustenta essas trajetórias é o trabalho real — aquele que envolve paciência, teste, erro e recomeço. Ela costuma dizer que empreender exige mais constância do que coragem. “Ninguém acerta de primeira, e tudo bem. O que faz diferença é continuar, mesmo quando parece que nada está acontecendo”, completa.
