Drive-in

'Momento histórico', define Bruno Cardoso sobre show em drive-in

O Sorriso Maroto se apresenta este fim de semana em Brasília no Drive Show

Correio Braziliense
postado em 14/08/2020 13:32 / atualizado em 14/08/2020 13:46
 (crédito: BS Fotografia/Divulgação)
(crédito: BS Fotografia/Divulgação)

Pela primeira vez na carreira, o grupo Sorriso Maroto apresenta show em formato drive-in. A estreia será no projeto Drive Show Brasília, neste sábado (15/8), a partir das 22h. O vocalista da banda, Bruno Cardoso, comentou que o momento representa algo histórico não só para os artistas, bem como para a música. 

Depois de realizarem lives de grande repercussão na internet, ele, Cris Oliveira(percussão e vocal) ,Sérgio Jr (violão e vocal), Vinicius Augusto(teclado e vocal) e Fred(percussão) desembarcam na capital federal com repertório de clássicos da banda e sucessos recentes. 

Confira a entrevista:

Qual repertório estão trazendo para Brasília?
Estamos levando para a estrada um pouco do feedback que tivemos das lives. Esse momento de quarentena tem uma relação muito grande com o passado, as pessoas passaram a olhar um pouco mais as coisas boas que viveram e a música está presente nisso tudo. Então, estamos levando um pouco dessa sensação para o Drive Show, focado nas músicas antigas, nos clássicos do Sorriso, mas sem perder de vista os principais sucessos da atualidade, como Reprise e Sinal vital.

É o primeiro show de vocês neste formato?
É o primeiro e estamos ansiosos para ver o público, por mais que seja de uma forma diferente, mas a gente sabe que tem uma galera saindo de casa para curtir a sua banda preferida. Então, será especial não só pra nós quanto para a galera que estará lá curtindo e cantando com a gente.

O que acham que será diferente nesse formato?
Liguei para alguns amigos e perguntei como era, o que sentiram, e o primeiro feedback é que a primeira pisada no palco é muito diferente. A gente está há muito tempo sem pisar no palco, sem essa sensação de fazer um show. A live tem outro comportamento, um pouco mais frio, não tem interação real com as pessoas, a gente imagina o que as pessoas estão fazendo. No drive-in, você vê o público, mas são pessoas dentro de carro, então, aquele primeiro grito do primeiro contato do público com o artista vem por meio de buzinas, e sinais com faróis. Estou louco para viver essa experiência, guardá-la e contar para os nossos filhos e para as bandas que virão. É um momento histórico.

Como avaliam os meses da pandemia e essa retomada com apresentações drive-in?
A gente está entrando no quinto mês de quarentena, de pandemia e o setor musical foi drasticamente atingido, foi o primeiro a parar. A gente não retomou apesar de ter um evento ou outro, mas isso não é uma realidade para todos e nem é um número que a gente possa considerar. Numa matemática clara, a gente sai de uma agenda, no caso do Sorriso, de 15 a 18 shows mensais para um evento de drive-in no mês com uma quantidade de público bastante reduzida. É um momento único. A gente tem que abraçar essa oportunidade, reconstruir. Fica muito difícil dimensionar o valor artístico do produto do artista em questão ao momento da pandemia, essa equação é uma equação difícil de fazer, mas a gente vê com bons olhos tudo isso que está acontecendo e, sem dúvidas, é um respiro. Quando a gente sai de casa pra trabalhar, a gente leva uma equipe.

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