Literatura

Casa de Autores faz campanha em vídeo pela defesa do livro

Escritores do Instituto Cultural Casa de Autores falam sobre a importância do livro com a pergunta: "Vamos transformar o Brasil num país de leitores?"

Para falar sobre a importância do livro e se auto divulgar, o coletivo Instituto Cultural Casa de Autores fez um vídeo que convida o espectador a fazer parte de um Brasil de leitores. A campanha é em defesa do livro e contou com a colaboração dos 23 escritores participantes do projeto.

As falas dos autores visam explicitar que a leitura promove a mudança e um país de leitores, além de ser um local de inteligência e conhecimento. Os livros são apontados como um fator chave para o desenvolvimento social. “Na minha fala da mensagem quis passar esta noção de que quanto mais uma pessoa lê, mais ela movimenta os neurônios e mais inteligente fica”, explica Lucília Garcez, escritora e doutora em Letras, parte da Casa de Autores.

“A leitura é uma atividade excelente para quem está confinado e isolado, por isso pensamos nesta campanha para estes tempos”, conta Lucília. “As pessoas estão de quarentena e precisam de sugestões para ocupar o tempo e a cabeça de forma produtiva”, completa.

A Casa dos Autores está investindo no virtual os esforços que fazia presencialmente. Há 10 anos, o projeto organiza eventos, participa de feiras do livro e busca fomentar a carreira de escritores. “Nós queremos contribuir para um país de leitores e para que Brasília seja a capital da leitura”, almeja Iris Borges, autora e livreira que presidiu por 10 anos o projeto e atualmente ocupa a vice-presidência.

“Somos absolutamente apaixonados pelo que fazemos e queremos que outras pessoas tenham a oportunidade de se apaixonar também”, explicita a dona da Arco Iris Livros e uma das fundadoras da Casa de Autores. A ideia que surgiu apenas para auxiliar e alavancar escritores nas próprias carreiras se tornou em um projeto dos autores para a comunidade. “Nós estamos nos atualizando, nós estamos mais vivos”, pontua a escritora.

Em tempos difíceis, Iris pontua que, como dona de livraria e escritora, está fazendo tudo para o livro não morrer e para que a experiência na área não perca valor. “São 44 anos trabalhando com livros, entendemos diferente sobre, é muito mais do que pesquisar títulos em um sistema”, conta a dona da Arco Iris sobre o próprio negócio. “Temos um acervo de mais de 100 mil livros que tem que ser apresentado para a cidade”, comenta.

 

*Estagiário sob a supervisão de Roberta Pinheiro