Patrocínio

Instituto Cultural Vale nasce com 60 projetos em mais de 50 cidades

Com a criação do instituto, a Vale lançou um edital no valor de R$ 20 milhões para projetos cuturais que valorizem os patrimônios e as identidades brasileiras

Correio Braziliense
postado em 03/10/2020 06:01
Instituto Inhotim é um dos projetos patrocinados -  (crédito: Álef Calado/Esp. CB/D.A Press)
Instituto Inhotim é um dos projetos patrocinados - (crédito: Álef Calado/Esp. CB/D.A Press)

“A cultura é pressuposta da democracia, é essencial para o exercício pleno da cidadania”, afirma Luiz Eduardo Osorio, diretor-executivo da Vale e presidente dos Conselhos Estratégico e de Curadores do Instituto Cultural Vale e da Fundação Vale. Para consolidar mais de 20 anos de incentivo à cultura e, principalmente, avançar no propósito de fomentar múltiplas manifestações culturais e a economia criativa do Brasil, a mineradora criou o Instituto Cultural Vale. Lançada em setembro, a iniciativa nasce simultaneamente com a 1ª Chamada Vale de Patrocínios Culturais, que vai destinar R$ 20 milhões para projetos culturais que valorizem os patrimônios e as identidades brasileiras, ao mesmo tempo em que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico dos locais onde são realizados.

“Com a criação do Instituto, a Vale pode ampliar o fomento à cultura e a geração de oportunidades. Partimos dessa premissa de que cultura tem um papel fundamental na formação social, nas comunidades nas quais os projetos se desenvolvem, e é capaz de construir um legado”, comenta Osorio. O Instituto nasce com um conselho de especialistas, chamado de painel, que apoiará a diretoria e o conselho da instituição a partir de diferentes perspectivas. De acordo com o presidente, mais do que nunca, é fundamental democratizar o acesso à cultura e viabilizar projetos múltiplos em todas as regiões do país. “Neste conselho, tem pessoas da academia e representantes do meio cultural. Elas vão ser uma caixa de ressonância, vão contribuir muito para esse investimento em cultura no nosso país”, detalha. Entre os nomes confirmados, estão a escritora Heloísa Buarque de Hollanda, a fundadora da Redes da Maré, Eliana Sousa Silva, a educadora Andrea Ramal e o sócio da editora Sextante, Marcos da Veiga Pereira.

Mesmo tendo sido lançado recentemente, o instituto ganha vida com 60 projetos criados em mais de 50 municípios brasileiros. São aqueles que já recebem o apoio e o patrocínio da Vale. Dentre eles, existe uma rede de espaços culturais próprios da Vale - Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). A mineradora ainda colabora com equipamentos culturais e festividades como o Círio de Nazaré, o Museu de Arte do Rio, o Theatro Municipal, o Instituto Inhotim e o Museu de Congonhas, entre outros.

Somada a essas ações, a 1ª Chamada Vale de Patrocínios Culturais, que tem inscrições válidas até 14 de outubro no site do instituto, é, para Osorio, uma realização inédita e um marco. “Temos o objetivo de contribuir para a produção cultural em todo o território nacional. Nessa chamada, podem participar organizações de todos os portes nas seis linhas de atuação: patrimônio material, imaterial, música, festividades, circulação, museus e memória”, explica o presidente. A expectativa do instituto é receber mais de oito mil projetos neste primeiro edital. “Estamos enxergando que, de fato, será um grande estímulo para a cultura, para essa economia criativa que precisa ser motivada e de fato continuar sendo um pilar da identidade do povo brasileiro”.

Questionado sobre a chegada da iniciativa em um momento de pandemia, no qual o setor cultural é um dos mais afetados e já vinha enfrentando dificuldades, o presidente pontua sobre o papel da arte em uma democracia. “Através das manifestações culturais, todos nós crescemos, evoluímos juntos e a Vale também. A cultura nos amplia o conhecimento, a visão de mundo. O Instituto é um instrumento de transformação social, que pode gerar impacto positivo na vida das pessoas e construir um legado para as gerações futuras. Ele amplia a possibilidade dos produtores para que muitas pessoas possam ter essas transformações. É fundamental ampliar o acesso à arte e à cultura para todos e todas”.

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