Durante uma década, as páginas do Correio Braziliense trouxeram uma delicada narrativa numa série de reportagens escritas pelo jornalista Marcelo Abreu: a história de Maria Luiza, a primeira mulher transexual da Força Aérea Brasileira (FAB). Foi sob o jornalismo do Correio, que o país acompanhou a saga da mulher que, mesmo com um currículo exemplar, foi afastada das funções por ser considerada "incapaz" para o serviço militar por uma junta médica do órgão.
O que antes foi lido nas páginas, agora poderá ser visto nas telinhas. O documentário Maria Luiza, do cineasta Marcelo Díaz, apresenta as motivações que a impediram de continuar exercendo o trabalho de mecânica de avião, o qual rendeu a ela certificados, medalhas e condecorações, além do caminho de afirmação como mulher trans, militar e católica.
Com passagens no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (e ainda festivais na Holanda, na Argentina, na Colômbia e nos Estados Unidos), o documentário de 2019 poderá ser assistido nesta quinta-feira (4/2), no Canal Brasil, às 19h10.
SERVIÇO
Maria Luiza
(Brasil, 2019, 80 minutos; não recomendado para menores de 10 anos). De Marcelo Díaz.
Canal Brasil, nesta quinta-feira (4/2), às 19h10. Reapresentação no dia 08/02 às 13h40 e dia 16/02 às 11h40.
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