Evento

Campus Party Brasil 2021 terá destaque em inclusão social e games

Totalmente gratuito, o evento será realizado entre 22 a 24 de julho com transmissões ao vivo

Victória Olímpio
postado em 28/04/2021 16:37 / atualizado em 28/04/2021 18:26
 (crédito: Divulgação Campus Party)
(crédito: Divulgação Campus Party)

Uma das maiores experiências tecnológicas do mundo está de volta: a Campus Party Brasil! Em versão digital, planejada para atender as expectativas do público, o evento terá destaque nos games e na inclusão social. A segunda edição do evento promete trazer para o mundo virtual o mesmo sentimento de pertencimento e diversão que os participantes têm nas edições físicas.

Além de visar estimular a integração entre todas as comunidades e participantes, a Campus Party tem a meta de superar a entrega de eventos no molde “zoom + plateia”, com um projeto omnichannel, que transmite o conteúdo em várias plataformas de streaming e redes sociais.

Entre 22 a 24 de julho, de forma totalmente gratuita e com transmissões ao vivo de fóruns e campeonatos, os participantes terão uma série de novidades que pretendem engajar gamers e comunidades pelo Brasil e mundo afora.

O festival já tem as participações confirmadas de Maitê Lourenço (CEO e fundadora do BlackRocks Startups), Eva Lazarin (CEO e fundadora da Benkyou), Luís Justo (CEO do Rock in Rio) e Caito Maia (Fundador da Chilli Beans), entre vários outros.

O responsável pelos games e esports da Campus Party Digital, Ronaldo Geraidine, aponta que os jogos eletrônicos são um reflexo do modus operandi da sociedade. Segundo ele, grande parte das desenvolvedoras dos jogos busca a inclusão nos games: “Partindo dessa realidade é nosso papel abrir espaço para movimentos legítimos que trazem causas de suma importância social. A Campus Party é e sempre será um evento que prestigia e acolhe comunidades, para os games não poderia ser diferente”.

Geraidine admitiu ainda que a edição deste ano preza pela integração do público: “Nosso objetivo é transformar a Campus Party num hub também para comunidades de games. Esse tipo de interconexão transcende o evento e abre possibilidades para uma série de novas ações em conjunto. Eu aposto que vamos conseguir”.

 

Conheça algumas das principais atrações

Projeto Valkirias

Criado pela gamer Pamela Mosquer, o projeto treina garotas que desejam melhorar nas filas ranqueadas ou se tornarem profissionais de League of Legends. Em março, as mais de 300 participantes do projeto organizaram o 1º Torneio Valkirias de PUBG Mobile para mulheres. A competição chamou atenção do público no Facebook e Youtube. E cercadas de expectativas, as Valkirias estarão nesta edição da Campus Party Digital.

 

Copa Rebecca Heineman (CRH)

O campeonato com foco no público trans promete agitar a Campus Party Digital Edition no Brasil. A CRH surgiu de uma parceria entre Transcurecer (Sher Machado) e a organização de eSports Strigi Manse. A primeira edição do campeonato, teve o apoio da Riot Games, criadora do jogo League of Legends. A transmissão foi feita através do Canal da Strigi Manse e obteve cerca de 2.600 espectadores únicos, além de 4.200 visualizações ao vivo.

Sher Machado diz que o convite da Campus Party para realizar a segunda edição da Copa Rebecca Heineman no festival é uma oportunidade incrível. Afinal, não existe lugar melhor para chamar a atenção das organizações de eSports.

“Queremos nos tornar cada vez mais conhecidos e fortes nos esportes eletrônicos. Dessa forma, outros membros da nossa comunidade serão alcançados e irão se juntar a nós. Tudo isso possibilitado por esse espaço saudável e de acolhimento incrível que é a Campus Party”, afirma Sher.

 

Liga dos Surdos

A Liga dos Surdos foi formada em 2019 por André Luiz Santos, “NerdSurdo”, a partir de uma comunidade de surdos que se dedicavam a jogar League of Legends e começaram a organizar campeonatos e a disputar outras modalidades de esportes eletrônicos. A presença da Liga na segunda edição da Campus Party Digital visa incentivar maior participação de pessoas com deficiência na comunidade gamer e de eSports.

 

Wakanda Streamers

A Wakanda Streamers nasceu em 2018, focada inicialmente em streamers pretos inseridos na comunidade gamer. Mas após inúmeros pedidos de pessoas que se identificaram com a ideia, houve uma ampliação. Hoje o grupo dá suporte à comunidade preta através de redes de apoio, com troca de experiências, orientações e prestação de serviços. Durante a Campus Party, o grupo quer, além de jogar, reunir campuseiros para debater novas iniciativas para a comunidade preta.

 

Afrogames

Idealizado pelo AfroReggae, o projeto AfroGames foi inaugurado em maio de 2020, em Vigário Geral, no Rio de Janeiro. É o primeiro centro de treinamento em games e eSports dentro de uma comunidade. O projeto visa formar jogadores e profissionais da indústria e conta com três cursos:?League of Legends, Programação de Jogos e Produção Musical para Games, além de aulas de inglês.

 

Brazilians Against Time (BRAT)

Trata-se de uma maratona de games, com jogadores voluntários e baseada em speedruns (competição que visa terminar o jogo no menor tempo possível). Objetivo da BRAT é conseguir fundos e ajudar causas humanitárias. O evento acontece desde 2016 e já teve seis edições que juntas arrecadaram mais de R$ 139 mil para diversas instituições como: AACD, APAE-SP e Médicos Sem Fronteiras.

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