Recursos da cultura

Governo Federal libera recursos para a TV Record

Houve liberação de R$ 3,1 milhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para a preservação e digitalização do acervo de 55 anos da TV Record

Correio Braziliense
postado em 06/08/2021 19:58
Governo federal liberou R$ 3,1 milhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para a preservação e digitalização do acervo de 55 anos da TV Record -
Governo federal liberou R$ 3,1 milhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para a preservação e digitalização do acervo de 55 anos da TV Record -


O governo federal liberou, nesta sexta-feira (6/08), R$ 3,1 milhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para a preservação e digitalização do acervo de 55 anos da TV Record. O fundo é constituído por dinheiro direto do orçamento federal e não requer captação de recursos da iniciativa privada, como é o caso da Lei Rouanet.

Segundo a lei instituída em 1991, o FNC tem entre as suas finalidades captar e destinar recursos para projetos culturais, visando as distribuições regionais de recursos para a cultura, favorecer a visão interestadual, os aperfeiçoamentos profissional e artístico e a preservação e proteção do patrimônio cultural e histórico brasileiro.

No entanto, o acervo da TV Record, um dos mais antigos do Brasil, criado em 1953, já está todo digitalizado, de acordo com o que foi apurado por uma reportagem da Uol, que visitou o local ano passado. Localizado na sede da empresa, em São Paulo, o acervo reúne mais de 4 milhões de GB disponíveis para armazenamento, espaço para mais de 150 mil horas de conteúdo em formato digital. O material gigantesco tem, inclusive, arquivos de música popular dos anos 1960 e 1970, que registram a história dos famosos festivais de música da época.

Cinemateca

Há uma semana, agentes da cultura de todo o país foram surpreendidos pelo incêndio que atingiu boa parte da Cinemateca Brasileira, que contém o maior acervo audiovisual da América do Sul. Parte dos 250 mil rolos de filmes que a instituição guardava foram destruídos pelo fogo. Até o momento, o único procedimento feito pelo Secretaria Especial de Cultura, que faz parte do Ministério do Turismo, foi a abertura de seleção para um novo gestor para a Cinemateca. O processo tem prazo final para 22 de setembro.

Uma ação civil pública do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) é uma das provas de que o incêndio que atingiu um galpão da Cinemateca Brasileira foi uma “tragédia anunciada”. A ação, de julho do ano passado, aceita pela Justiça Federal em maio deste ano, mostra que o contrato de gestão da União com a Fundação Roquette Pinto, que geria a unidade, só não foi mantido por decisão unilateral do Ministério da Educação (MEC), então comandado por Abraham Weintraub. Ele ignorou, segundo a ação, as manifestações formais do Ministério da Economia e do Ministério da Cidadania.

Em Brasília, um ato em defesa da Cinemateca está marcado para ocorrer neste sábado (7/08), em frente ao Palácio do Planalto, às 14h.

 

 

 

 

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