Mesmo antes de se aposentar como engenheiro, José Carlos Gomes Costa já se dedicava à arte pela pintura. Mas uma viagem a Toronto (Canadá), onde visitou uma exposição de Dale Chihuly, um dos maiores artistas vidreiros do planeta, e uma exposição da artista plástica Luiza Dornas, em Brasília, fez o aposentado abraçar uma nova linguagem dentro da arte: a vidraria.
O artista produz obras de artes, entre quadros e esculturas. Para o material de sustentação, é usado madeira ou aço inox. O aprendizado com a fusão de vidro, técnica que aquece placas de vidro a temperaturas entre 750ºC e 850ºC para assim poder moldá-las, foi com Luiza Dornas, da qual foi aluno.
Diferentemente da professora, que se dedica mais à produção de peças utilitárias, como porta-guardanapos, fruteiras e centros de mesa, José Carlos faz obras de arte. Os quadros e pinturas produzidas pelo artista chamam atenção ora pelo realismo, ora pela delicadeza com a qual são feitas.
Para produção das peças, José Carlos compra vidros importados, que oferecem, segundo ele, uma diversidade maior de cores do que os vidros nacionais. O preço das obras variam, em média, de R$ 2 mil a R$ 4 mil reais. “Mas, aqui em casa, eu tenho peças guardadas que podem custar em torno de R$ 10 mil, devido ao tempo dedicado a ela e ao material diferenciado que uso no meu trabalho”, garante o vidreiro.
Entre as várias encomendas que recebe por peças de vidro, José Carlos conta de uma de fora de Brasília, de um torcedor fanático do Santos. “Ele me encomendou uma orca, que é o mascote do time do coração dele. Depois do primeiro pedido, passou a pedir várias outras, cada uma com características diferentes, como uma mais gordinha e outros detalhes”, conta o artista, que trabalha com o material há cinco anos. “Está sendo um desafio para mim”.
Mais do trabalho de José Carlos com vidraria pode ser conferido no seu perfil no Instagram, onde há publicações com fotos dos quadros e esculturas produzidas pelo aposentado.
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