Nesta sexta-feira, dia 25 de março, o cantor e compositor de música brasileira Théo Bial traz à luz o novo single Ela. O artista conversa com o correio sobre o lançamento, que é prévia do álbum de estreia vindouro. Ela fica disponível em todas as plataformas digitais.
Aos 23 anos, Théo Bial está preparado para mostrar ao mundo o álbum de estreia. Sem data ou título certos, a obra deve chegar às plataformas de streaming ainda no primeiro semestre de 2022. Deste novo trabalho, duas canções já haviam sido lançadas: Nossa paixão e Remelexo. Aquela se inspira na bossa, enquanto esta é um samba carioca com a participação da cantora Mart'nália. Agora, Ela traz um lado mais pop com toques de soul.
Tudo tem o tempo certo para acontecer. Ou, pelo menos, é assim como Théo vê o lançamento da nova música: “É uma música que compus há três anos. Cheguei a gravar duas vezes, mas sempre acontecia algo e o resultado final não ficava como eu desejava”. Foi preciso, neste caso, respeitar o tempo da canção: “Toquei Ela ao vivo algumas vezes e isso é muito positivo, porque a música vai ganhando forma e uma vida própria. Quando cheguei no estúdio dessa vez, com o Celso Fonseca (produtor musical) e os músicos, parecia que todo mundo já tocava a música juntos há uns dez anos. Foi tudo muito mais fácil e intuitivo, muito prazeroso. Todo mundo começou a dançar no estúdio. A alegria contagiou o ambiente”, completa o cantor.
Assim como Lenine rememora em Todas elas juntas num só ser, há muitas musas escondidas por trás das canções. O pronome “ela”, na música brasileira carrega mistério e gera curiosidade. Afinal, quem é ela? Théo comenta sobre a inspiração: “Eu tive a inspiração de um amor na época, mas penso que cada música tem diversos significados que podem mudar ao longo do tempo. O que eu sinto com uma música hoje e o que ela significa pra mim pode ser diferente daqui a um tempo. Acho que as músicas têm sua vontade própria e nós, artistas, somos apenas o meio de transmissão entre elas e o público. Têm muitas músicas que eu componho que, depois ouvindo, nem parece que fui eu que fiz. Às vezes, tenho que analisar a letra para entender o que eu estava querendo dizer... Não é um processo tão racional”.
Há, na música brasileira atual, um processo de reavivar o violão da bossa e fundí-lo ao pop. Com uma infinidade de influências, esse sincretismo rítmico é presente no trabalho de Théo, mas sem deixar a originalidade de lado: “Como artista é importante que eu seja também um pesquisador. Entender o que já foi feito, como foi feito e quando foi feito. Tudo isso é muito importante para que as minhas composições tenham as minhas referências mas também algo de diferente que revele a identidade que ainda estou em formação”.
Por fim, Théo alinha as expectativas a respeito do álbum que vai debutar este ano: "Um álbum feito com muito carinho, amor e dedicação. Uma seleção de músicas produzidas recentemente e outras que já guardo comigo há algum tempo. Um álbum que explora a música brasileira, o Samba, a Bossa e as suas vertentes. Música pra inspirar e claro, letras sobre as diversas formas de amar”.
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