REPERCUSSÃO

Lolla: Djonga diz odiar Bolsonaro e fala que vai ‘desobedecer’ proibição

O rapper começou o show com a declaração de que odeia Bolsonaro e que irá xingar o chefe do Executivo 22 vezes em homenagem a 22ª edição do festival

Após a decisão do ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir manifestações políticas no Lollapalooza, o rapper Djonga iniciou o show no festival, na noite deste domingo (27/3) com uma crítica à determinação e ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

“Mão para o alto, dedo do meio levantado, pensa em alguém que você odeia muito. Não pode falar não? Não pode falar? Pois então eu vou falar, porque eu gosto de desobedecer”, ele disse.

“Bolsonaro vai tomar no cu. Eu odeio o Bolsonaro. Odeio. Quem gosta é problema seu. Não pode falar, né? Depois eu vou contabilizar. Eu vou falar 22 vezes em homenagem a edição do Lollapalooza”, frisou. Veja o momento:

“Quantas vezes eu já xinguei já? Umas 10,8? Cinco? Olha que coincidência, então, faltam 17. Aí, Bolsonaro, vai tomar no cu”, disse em outro momento. A proibição determinada pelo ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido do Partido Liberal (PL) e definiu multa de R$ 50 mil para quem infringir a determinação.

Mais cedo, durante a tarde, a banda Fresno foi a primeira atração brasileira a mostrar que não tem medo de infringir a determinação, durante a apresentação do grupo no festival. Os emos queridinhos do Brasil iniciaram o show com a frase ‘Fora Bolsonaro’ projetada no telão do palco.

A declaração também foi repetida pelo vocalista Lucas Silveira. Em seguida, a banda entoou um trecho da faixa Fudeu. "E o presidente, basicamente, quer te exterminar. E o ideal fascista já conquistou teu núcleo familiar. Fudeu!", diz o trecho. Veja:

O Fresno também recebeu o cantor Lulu Santos no palco, que também protestou contra a determinação. “É o seguinte, como diz Carmen Lúcia, cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu”, declarou o artista.

Ministro tomou decisões pró-Bolsonaro

Na última quarta-feira, Raul Araújo rejeitou pedido do PT para retirada de outdoors favoráveis a Bolsonaro espalhados por Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

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