Com a curadoria feita a partir do acervo da própria instituição, o Museu Vivo da Memória Candanga lança a exposição A importância da mulher pioneira na construção da nova capital, que fica disponível por tempo indeterminado e destaca a coragem das mulheres que vieram ao Planalto Central para a construção de Brasília e na busca por uma vida melhor.
A partir de fotos e objetos da época, a mostra conta a história de vida de algumas das pioneiras que fizeram parte de uma época tão incerta para os candangos, que tinham em mente uma única missão: erguer a nova capital do país. Os elementos da exposição retratam não só uma época, mas a vida profissional, pessoal, o estilo, a maternidade e as alternativas de vida social de cada mulher.
Responsável pela curadoria da exposição, Eliane Falcão é gerente do museu desde 2019. Ela conta que a instituição tem um acervo riquíssimo, que retrata muito bem a história da mulher na cidade. “Entre tantas histórias que marcaram a vida de muitas mulheres, está a história da construção da nova capital. Porém, só enalteciam o papel dos protagonistas históricos do sexo masculino. Aproveitei o simbolismo do mês de março e resolvi executar a exposição”, conta Falcão, que diz vir estudando e pensando nesta exposição desde a chegada ao cargo que ocupa no museu.
O evento de lançamento da exposição foi na sexta-feira (25/3), com a presença da pioneira Marilda Porto, esposa do primeiro médico do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), o mineiro Edson Porto. Também estiveram no evento o subsecretário Aquiles Brayner e a escritora do livro Mulheres pioneiras de Brasília, Elvira Barney.