Teatro

Peça de Alexandre Ribondi, ‘Virilhas’, se apresenta até domingo (12/6)

Há 15 anos na estrada, a montagem, que já teve temporadas em Brasília e em São Paulo, trata do fim ou da impossibilidade do amor entre dois homens

Correio Braziliense
postado em 09/06/2022 16:05 / atualizado em 09/06/2022 16:12
Atores Marcos Davi e Leonardo Vieira Teles em cena na pela 'Virilhas', de Alexandre Ribondi -  (crédito: Rui Miranda)
Atores Marcos Davi e Leonardo Vieira Teles em cena na pela 'Virilhas', de Alexandre Ribondi - (crédito: Rui Miranda)

Na estrada há 15 anos, com várias temporadas nos palcos da cidade, a peça Virilhas retorna com apresentações nesta sexta-feira (10/6) e sábado (11/6), às 20h, e no domingo (12/6), às 19h, na Casa dos Quatro, localizada na 708 Norte. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla, com valores variando entre R$ 10 e R$ 20.

Com direção e texto do ativista LGBTQIAP+ Alexandre Ribondi, os atores Marcos Davi e Leonardo Vieira Teles encenam despidos para falar do fim ou da impossibilidade do amor. A peça acompanha a história de um homem que consegue levar o amado para dentro de um apartamento, joga fora o celular e esconde a chave da porta.

Durante cerca de 50 minutos, os dois usam todos os recursos que têm, inclusive seus corpos e sua sexualidade, para conseguir o que querem: um quer ir embora e o outro quer ficar. Os personagens são carregados de sensualidade, erotismo, solidão e desejos, e buscam a liberdade, a vingança amorosa, o gozo e a felicidade, cada um à sua maneira.

A peça, que já passou por outras temporadas em Brasília e em São Paulo, retorna, dessa vez, na Mostra+ da Casa dos Quatro, evento todo dedicado ao mês da diversidade.

Ribondi

O diretor Alexandre Ribondi se mudou para Brasília em 1968, onde começou a estudar jornalismo na Universidade de Brasília (UnB). Não se formou por ter passado pela prisão, tortura e exílio por suas atividades "subversivas" com o Grupo Homossexual Beijo Livre e as chamadas performances do "teatro terrorista".

Atuando no teatro desde 1970, o capixaba tem um vasto trabalho no campo das artes cênicas da capital, trabalhado com os grandes nomes da cena brasiliense, em obras como Mandala, direção de Lais Aderne (1970); Os rapazes da banda, direção de Dimer Monteiro (1981); A mandrágora (1984) e Eckhart, o cruel (1985), sob direção de Ricardo Torres; O rei da vela, direção de Hugo Rodas, (1986); e Decamerão, direção de Miriam Virna (2002).

Atuou e dirigiu ainda peças como Manga preta (1982), Filó Brasiliense (1983), O homem que cheirava a flores (2004), Solitário e barato (2006), A última vida de um gato (2006), Virilhas (2007), Uma ilha para três (2008), Cru (2009) e As invejosas (2010).

Espetáculo Virilhas

9, 10 e 11 de junho, às 20h; 12 de junho, às 19h. Casa dos Quatro, 708 Norte, Bloco F, Loja 42. Ingressos entre R$ 10 e R$ 20. Classificação indicativa: 18 anos. 

 

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