Criada em 2005, a SP-Arte se tornou a maior feira de arte contemporânea do Brasil. A 18ª edição, realizada em abril deste ano no Pavilhão da Bienal, em São Paulo, recebeu mais de 25 mil pessoas e contou com 133 galerias de arte e design, além de um programa dedicado a projetos especiais. São 17 anos de experiência na área que levaram Felipe Feitosa, responsável pela parte comercial e diretor sênior da SP-Arte, a ficar de olho em um mercado cheio de nuances e oportunidades.
É sobre a experiência nesse cenário que Feitosa fala, hoje, às 14h, na palestra Mercado de arte, seguro de obras de arte e financiamento na Finarte, parte da programação da Feira Brasília de Arte Contemporânea (FBAC). Comprar obras de arte pode ser um investimento com bom retorno, segundo Feitosa. "Boas obras sempre têm liquidez", avisa. "O retorno da arte vem com o tempo. A vantagem de se ter boas obras de arte é a segurança. Em época de crise, 'obras-primas' nunca perdem o valor, pelo contrário, ou mantêm ou aumentam."
Ele também recomenda sempre ficar de olho em artistas nacionais e internacionais e procurar se informar sobre o mercado e sobre os artistas. "Isso gera conhecimento e preparo para dar os primeiros passos para a compra da primeira obra se formos pensar em investimento", explica. A recomendação é se preparar um pouco para começar a se aventurar no mercado de arte.
Visitar vernissages, museu e bienais, acompanhar prêmios artísticos e frequentar feiras no Brasil e no exterior, além de visitar as galerias e exposições é importante. "E, fundamentalmente, ouvir mais do que falar", adverte Feitosa. Para quem está começando, ele também lembra que arte é prazer, então é preciso gostar da obra. "Minha dica é comprar aquilo que traga prazer e sempre procurar galerias que estão mais ativas no mercado de arte", diz. Conversar com colecionadores mais antigos ajuda a indicar caminhos. "Eles sempre têm dicas e visões diferentes. Forme a sua coleção com aquilo que você realmente gosta."
Feitosa lembra ainda que uma obra de arte de qualidade dificilmente se desvaloriza se comparada a uma aplicação financeira. "O retorno pode variar muito. 'Obras primas' costumam ter ganhos significativos podendo alcançar até dez vezes ou mais o valor de compra inicial. Mas tudo depende do trabalho que a galeria está fazendo por trás desse artista", garante.
Mercado de arte, seguro de obras de arte e financiamento na Finarte
Palestra com Felipe Feitosa. Hoje, às 14h, no Teatro de Bolso do Espaço Cultural Renato Russo
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Em época de crise, 'obras-primas' nunca perdem o valor, pelo contrário, ou mantêm ou aumenta"
Felipe Feitosa, diretor sênior da SP-Arte