Exposição

Esculturas homenageiam Brasília em exposição no Espaço Oscar Niemeyer

Até 28 de setembro, obras de Rogério Reis convidam o público a refletir a cidade como uma "terra de promessas" na mostra ‘Brasília III milênio – utopia do amanhã’

Correio Braziliense
postado em 19/08/2022 15:46 / atualizado em 19/08/2022 15:46
Brasília III milênio - utopia do amanhã -  (crédito: Rogério Reis/Divulgação)
Brasília III milênio - utopia do amanhã - (crédito: Rogério Reis/Divulgação)

O Espaço Cultural Oscar Niemeyer recebe, até dia 28 de setembro, a exposição Brasília III milênio – utopia do amanhã, com esculturas de aço do artista plástico Rogério Reis. As obras do carioca-brasiliense se inspiram nas curvas modernistas da cidade como referência de uma “nova era”, como o próprio definiu em comunicado à imprensa.

Cada uma das peças é associada a monumentos da cidade e na mostra elas estão dispostas pelos temas Gaia, Jasper Terral, Canto das três raças, Luna, Pytuna Ibak, Pele preta, Pendulum, Turmalina negra, Iemanjá e Void corten. Do lado de fora, uma escultura de cinco metros homenageia Niemeyer.

  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • Rogério Reis apresenta a exposição 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação
  • 'Brasília III milênio - utopia do amanhã' Rogério Reis/Divulgação

Para Reis, a capital representa uma promessa e ele defende que a cidade seja sede de uma nova agência da Organização das Nações Unidas: a ONU Ambiental. “Brasília será a sede de um novo pensamento que reconsidere nossa atuação sobre a Terra, um pensamento ancestral e revolucionário que nasce dos povos originários, e que consideram a Terra como mãe, não como alegoria, mas como uma nova perspectiva cognitiva onde todos estamos imersos em uma rede de consciência.”

“A revolução científica e industrial, que moldaram o mundo moderno, está em crise, é um modelo esgotado, incapaz de lidar com o futuro. Um novo Renascimento há de surgir em Brasília para guiar o novo milênio”, aposta o artista.

Rogério Reis atualmente está trabalhando em quatro esculturas, também de aço, de seis metros, centradas na temática de origem dos Orixás femininos ligados à pureza das águas, conhecidas como Yabás. As obras serão instaladas no Parque Ecológico de Águas Claras.

Serviço

Brasília III milênio - utopia do amanhã

Exposição de Rogério Reis. Visitação até 28 de setembro, no Espaço Cultural Oscar Niemeyer. Entrada gratuita

 

 

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