Com 40 anos dedicados ao cinema o gerente da cinemateca do Museu de arte Moderna (MaM) do Rio de Janeiro, Hernani Heffner, recém-premiado com a medalha Paulo Emílio Sales Gomes (fundador do festival), no âmbito do 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, nos corredores do Cine Brasília, avaliou o peso da edição do mais tradicional evento nacional dedicado ao cinema brasileiro. "A vocação narrativa inerente ao cinema traz a sensibilidade analítica pelo qual podemos entender e superar problemas. O valor do festival está em entender que não podemos dar as costas à história, com exame profundo do país", observou o entusiasta do filme Mato seco em chamas, produzido em Ceilândia, e que deu a partida na mostra competitiva.
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Heffner comentou do impacto do cinema de Joana Pimenta e Adirley Queirós, diretores do filme. "O fogo, na tela, queima e reconstrói. Pesa a metáfora da Fênix, baseada na reconstrução. O filme mostra que a vida pulsa", comentou. Também ligado à elaboração do passado na tela, o diretor do Luis Rocha Melo apresentou o longa O cangaceiro da moviola, no segmento Reexistências do festival. O filme destacou a figura do montador e editor de som Severino Dadá, associado ao eterno Nelson Pereira dos Santos.
"O festival, no contexto histórico, sempre marcou politicamente os brasileiros, mesmo quando deixou de existir (com a censura). Nosso filme, aliás, surgiu numa produção constituída por ponte entre o meio acadêmico (universidade de Juiz de Fora) e outra, de preservação de filmes, como é o caso do MAM, meios que recentemente têm sido muito atacados", observou.
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