O ofício do cinema, em especial do diretor do filme, é o tema de Escritura fílmica e dramaturgia do enredo, que Maria Maia lança nesta terça-feira (13/12), às 19h, no Beirute da Asa Sul. Graduada em sociologia e antropologia, com mestrado em comunicação social pela Universidade de Brasília (UnB), ela começou a escrever com 14 anos e publicou poemas em diversas antologias. Foi roteirista e documentarista da TV Senado durante duas décadas. A autora se autodefine como uma poeta da palavra e da imagem.
Como diretora e roteirista, realizou em duas décadas 64 documentários para a TV Senado, em Brasília, onde vive desde a adolescência. Maria Maia publicou o livro Villa-Lobos pelo mundo afora toca a Alma brasileira (Imagem no Ar Edições, 2019), além de Desejante e Quase toda poesia, ambos de poemas, lançados em 2018 também pela Imagem no Ar Edições.
Pesquisadora e especialista em cinema, Maria Maia descreve a obra como um manual sobre o que é fazer o cinema, todo o processo, que parte desde a ideia na mente do criador até chegar aquele produto final que vai para as telonas. A união da imagem com a narrativa escrita.
“É a ideia do cinema como arte completa, não somente aquilo que está ali em cena, mas todo o movimento, toda a montagem que gerou aquele produto. Eu trago no livro uma valorização também daquilo que não é visto pelo espectador, mas que faz parte do cinema. Às vezes, tem filme que é feito sem roteiro, mas a ideia surgiu da mente do cineasta. Passa também um pouco sobre como se deu a história do cinema, é um manual mesmo de como fazer o cinema por completo”.
Escritura fílmica e dramaturgia do enredo apresenta a visão de cada sentimento que o cinema pode transmitir. É uma obra completa, que perpassa pelo sentido da narração humana, que dialoga com o cinema pela experiência de que no filme tanto o diretor, roteirista e o espectador, colocam os sentimentos ali. E um livro sobre apreciar a arte do cinema como um todo.
Versos íntimos
Viajar para dentro de si é fazer um encontro com o eu e o inconsciente, que parte da compreensão do reconhecer que a existência é finita, tudo passa. E é sob essa perspectiva que Amneres Santiago lança, amnnesta quarta-feira (14/12), às 19h, no Beirute da Asa Sul, Marí (n)timo. Amneres se autodenomina candanga e mudou-se para Brasília, em 1979. Aos 18 anos, a escritora paraibana deixou João Pessoa e seu paraíso particular - a praia do Cabo Branco - para viver em Brasília, cidade que transformou sua visão de mundo,
incorporando-se definitivamente à sua poética. Ela é graduada em letras e jornalismo pela Universidade de Brasília.
Tem mais onze livros publicados, entre poemas e crônicas. Esse é o terceiro livro da Editora Dois Eixos, dirigida por Amneres, em parceria com a Tagore Editora. Constituição brasileira. Amneres destaca Marí (n) timo como um mergulho existencial, autorreflexão sobre a vida, por meio de uma viagem interior. Duas paixões da autora se encontram nessa obra, o turismo e a poesia. O turismo como metáfora da viagem interior do ser humano em busca da compreensão da vida e a poesia como resposta ao desafio.
O livro é dividido em duas partes. A primeira traz um poema épico composto por um prólogo, 21 cantos e um epílogo. Na segunda, Amneres apresenta a produção poética dos últimos sete anos, refletida em 54 poemas selecionados, sob a metáfora da viagem.
* Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco
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