Artes visuais

O mar profundo em Brasília: Paulo Maciel abre exposição nesta quarta

Dividida em dois temas a mostra ficará em cartaz até 26 de abril. O tema fundo do mar foi uma dica de um médium, 20 anos atrás

Maria Clara Britto*
postado em 08/02/2023 06:00
 (crédito:  Paulo Maciel/Divulgação)
(crédito: Paulo Maciel/Divulgação)

Paulo Maciel, artista brasiliense e baixista da banda Mel da Terra, inaugura exposição hoje, às 17h, na galeria Infinu, na 506 Sul, com coquetel para convidados e apresentação musical de Jam vs Oswaldo Amorim. Dividida em dois temas — abstrato e mar profundo, onde ele pinta sobre o fundo do mar —  a mostra ficará em cartaz até 26 de abril.

Maciel começou a pintar em 1994, mas parou. Em 1998, retornou às artes plásticas, suas obras são feitas com tinta acrílica e giz pastel óleo. Ao Correio, o artista fala sobre a música e as artes visuais. "A música (Mel da Terra) e as artes plásticas sempre andaram e andarão juntas na minha trajetória como artista. Vejo muitas músicas quando pinto e muitas cores nas músicas que faço. Hoje, aos 61 anos, não consigo mais viver sem fazer nenhuma das duas", explica.

O tema fundo do mar foi uma dica de um médium, que há mais de 20 anos, disse: "Você tem tudo pra pintar o fundo do mar". Sobre o tema abstrato, ele explica: "Abstrato é um tema bem aleatório. Aliás, eu gosto muito do abstrato, sempre trabalhei com ele".

"O fundo do mar é, principalmente, a questão da leveza, da paz e do silêncio. O mar é fortaleza também, é tanta coisa. Tudo isso está envolto nessa mensagem que eu quero passar para as pessoas", ressalta Paulo Maciel.

O quadro favorito do artista é Descanso. "É um quadro abstrato, mas tem uma simbologia muito forte, que é em relação a pessoa descansar. Ele tem essa mistura do abstrato com as cores do fundo do mar e aquela coisa de paz", conta.

Elder Martins, curador da galeria, explica que  o objetivo do Infinu é ser uma espaço multicultural que abraça e acolhe os artistas da cidade, oferecendo a oportunidade e o devido valor. "Espero que o público ao conhecer nosso espaço acolha as riquezas dos múltiplos artistas que compõem nossa galeria. Que reconheçamos a riqueza que nossa cidade é capaz de produzir", explica Elder.

O curador conta o motivo de Paulo Maciel ter sido um dos artistas escolhidos pela galeria. "A escolha do Paulo Maciel veio por meio de uma conversa informal com Marcelo Fontelle, da Agenda cultural Brasília, que é frequentador assíduo do espaço. Ele me mostrou um pouco do trabalho, que me fez relembrar uma das músicas da banda, como Estrela Cadente. Eu que sou dos anos 1980 me emocionei em reviver esses tempos. As obras expostas na galeria convergem com o que a área interna do Infinu representa, um novo olhar. Eu brinco que o nome da exposição é entre janelas/portas e olhares, você precisa ter a audácia de atravessar uma nova porta ou observar de uma janela a oportunidade de criar algo novo."

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

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