Literatura

Livro sobre a poesia feminina produzida em Brasília é lançado no MAB

Evento de lançamento de Re-versos: a poesia feminina de Brasília terá participação das cantoras Ana Maria, Lídia Dallet e Cacique Tanoné

Maria Clara Britto*
postado em 08/03/2023 06:29 / atualizado em 08/03/2023 16:13
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

A professora e escritora Sandra Araújo autografa, hoje (8/3), Re-versos: a poesia feminina de Brasília. O pré-lançamento ocorre no Sarau Mulheres Eternas, com a participação de poetisas citadas no livro e outras. Além das escritoras, o sarau terá a exposição Mulheres Eternas, de Manu Militão e apresentação musical de Ana Maria, a rapper Lídia Dallet e cânticos indígenas com a Cacique Tanoné.

Ao Correio, a curadora do evento Mônica Lopes e a escritora Sandra Araújo explicam que o objetivo é dar representação às mulheres que realizaram feitos importantes. "No Sarau, além da exposição com 38 figuras femininas de grande relevância, teremos apresentações culturais de mulheres que muito bem nos representam por meio da cultura ", diz Mônica Lopes. As escritoras que participam são Sandra Araújo, Karla Calazans, Nathália Coelho, Waleska Barbosa, Alessandra Querido, Amanda Balbino, Ana Maria Lopes, Solange Cianni e Márcia Zarur.

O livro Re-versos traz o estudo crítico-literário do trabalho de 12 poetisas de Brasília: Margarida Patriota, Astrid Cabral, Lina Tâmega Peixoto, Noélia Ribeiro, Ana Maria Lopes, Meimei Bastos, Tatiana Nascimento, Karla Calasans, Cristine Sobral, Nathália Coelho, Alessandre Querido e Luciana Fauber. “A gente não vê o nome dessas autoras sendo lido e sendo comentado. Então eu senti essa necessidade de trazer essas mulheres”, conta Sandra. “É muito importante a gente conhecer o trabalho delas, porque o cenário literário, não só no Brasil, ele sempre foi dominado pelo homem. É de um tempo pra cá que vem esse movimento de destaque para o trabalho literário das mulheres. A mulher produzindo literatura”, completa.

O Brasil regrediu na questão de igualdade de gênero. No ranking de igualdade de gênero em 2022, o país ficou na 78° posição, a pior situação desde 2015. “As mulheres estão enfrentando desafios como baixa participação política, parcos avanços na participação econômica e crescente violência doméstica e sexual. Fazer um Sarau que dá visibilidade às mulheres complementa o trabalho que vem sendo feito com um projeto que já existe há 3 anos, o Mulheres Eternas, que realizou Seminários e Exposições”, explica a curadora do evento.

Sarau Mulheres Eternas - 8 de março (quarta-feira), das 19h às 21h, no Museu de Arte de Brasília (MAB). Entrada livre.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

 


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