Justiça

Cissa Guimarães celebra prisão de acusados de morte do filho

Rafael Mascarenhas foi atropelado por um carro em alta velocidade quando andava de skate no Túnel Acústico, na Zona Sul do Rio de Janeiro

Cissa Guimarães e o filho Rafael, morto atropelado em 2010 -  (crédito: Reprodução/Instagram)
Cissa Guimarães e o filho Rafael, morto atropelado em 2010 - (crédito: Reprodução/Instagram)
Cecilia Sóter
postado em 29/08/2023 11:01

A atriz e apresentadora Cissa Guimarães, 66 anos, usou as redes sociais nesta segunda-feira (28/8) para celebrar a condenação à prisão dos acusados de atropelar e matar o filho dela, Rafael Mascarenhas, em 2010.

Em uma publicação no Instagram, Cissa Guimarães compartilhou uma notícia do último sábado (26/8) que falava sobre a ordem de prisão proferida pela Justiça contra Roberto Bussamra e Rafael de Souza Bussamra, pai e filho envolvidos no acidente que matou Rafael Mascarenhas, de 18 anos, há 13 anos.

Rafael Bussamra foi condenado a três anos e seis meses de detenção, mais suspensão da habilitação para dirigir, e o pai Roberto Bussamra a três anos e 10 meses de prisão, além de pagamento de multa.

“13 anos! Treze anos! E depois de um fim de semana de muita dor, vem um acalento e a esperança de justiça finalmente. Desliza para foto dos dois que andam foragidos e devem pagar pelos crimes cometidos. Viva Rafa!”, escreveu Cissa Guimarães.

Relembre o caso

Em 2010, Rafael Mascarenhas foi atropelado por um carro em alta velocidade quando andava de skate no Túnel Acústico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. No momento do acidente, a via estava fechada para manutenção e com circulação de veículos impedida.

Em 2015, Rafael Bussamra, que estava dirigindo o veículo, recebeu uma sentença de sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em semiaberto. O pai, Roberto Bussamra, foi condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto.

Em 2016, as penas de ambos foram convertidas para serviços comunitários pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas o Ministério Público recorreu dessa decisão.

Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça acolheu o recurso, concluindo que não cabia conversão da pena para serviço comunitário neste caso.

Recentemente o processo foi para a 16ª Vara Criminal, que cumpriu a decisão do STJ na semana passada.

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