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"Quem quer ser um Milionário": entenda o que são Harpastum e o Tsu Chu

O recifense Luiz Pratines, 51 anos, errou a pergunta de R$ 1 milhão ao ser questionado sobre qual esporte elas são percussoras

Luiz Pratines errou a pergunta que daria a premiação máxima do quadro 'Quem Quer Ser um Milionário', do 'Domingão com Huck' -  (crédito: Reprodução/TV Globo/X/@@mbrenno_)
Luiz Pratines errou a pergunta que daria a premiação máxima do quadro 'Quem Quer Ser um Milionário', do 'Domingão com Huck' - (crédito: Reprodução/TV Globo/X/@@mbrenno_)
postado em 04/12/2023 18:25 / atualizado em 04/12/2023 18:27

O recifense Luiz Pratines, 51 anos, esteve bem perto de ganhar R$ 1 milhão no quadro Quem Quer Ser Um Milionário do programa Domingão com Huck, no último domingo (3/12). Ele chegou à última questão do quadro, mas errou uma questão sobre futebol.

Ao ser questionado sobre qual esporte é originário das práticas esportivas Harpastum e Tsu Chu, Pratines escolheu a opção "esgrima". No entanto, ambas são percussoras ao que conhecemos hoje como o futebol. Saiba mais sobre as práticas: 

Harpastum

De acordo a Fifa, o Harpastum é um jogo de origem militar que consistia em lançar e pegar uma bola, tirá-la das mãos dos adversários, utilizando golpes de luta livre, além de enganá-los. "Se o lançamento de um jogador fosse interceptado, o lançador provavelmente trocava e se tornava o homem do meio", conta a Fifa.

Embora tenha semelhanças com o futebol moderno, como o uso da bola e a divisão das equipes "não é o precursor dos esportes modernos em que o objetivo é marcar um gol, um touchdown ou um try. Na verdade, só muitos anos depois é que marcar na rede se tornou uma característica dos jogos com bola no mundo romano", como explica a FIFA.

Tsu-shu

Tsu-shu, que também pode ser chamado de Cuju, também tem origem militar e era uma prática esportiva da dinastia Han. Ele podia ser jogado "de forma competitiva ou cooperativa, em equipe ou individualmente, e muitas vezes era jogado por razões puramente estéticas", como explicou a FIFA. 

"Na versão não competitiva, conhecida como baida, o objetivo era demonstrar habilidade em manter a bola fora do chão, e fazer malabarismos com ela usando os métodos precisamente definidos do sistema xieshu. Baida pode ser disputada individualmente ou em equipes de até dez pessoas", afirma a FIFA.

Em uma das versões, o jogo ocorria em espaço retangular, no qual em um dos lados havia seis meias-luas. A pontuação consistia no acerto desses buracos. Em outra, eram posicionados dois pilares no centro do campo; no ápice de cada um deles encontrava-se um painel com um orifício no centro. Para marcar o ponto, os participantes deveriam chutar uma bola de couro em direção a esse alvo.

Segundo a Fifa, o Tsu-shu é melhor descrito em um poema de Li You, no qual "atesta que o cuju era visto como mais do que apenas uma forma de entretenimento ou treinamento militar". 

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

 

 

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