
Sean “Diddy” Combs, o magnata da música e empresário, entrou com uma ação de difamação no valor de US$ 100 milhões contra a NBCUniversal, Peacock TV e Ample Entertainment, alegando que um documentário produzido por essas empresas, Diddy: The Making of a Bad Boy, contém acusações falsas e maliciosas.
O documentário, que estreou no Peacock em 14 de janeiro, explora várias controvérsias e alegações contra Combs, incluindo suposições sobre seu envolvimento em mortes e crimes graves.
O processo movido por Combs afirma que as empresas de mídia mencionadas difundiram acusações irresponsáveis e prejudiciais sobre ele, com base em testemunhos de fontes como Al B. Sure, Rodney Jones e o advogado Ariel Mitchell.
Entre as alegações mais graves, estão acusações de assassinato em série e tráfico sexual, que, segundo a defesa de Combs, são totalmente infundadas e sem qualquer evidência concreta que as comprove.
No centro das alegações está a afirmação de que Combs estaria envolvido na morte de sua ex-namorada, Kimberly Porter, além de possíveis conexões com o assassinato de Notorious B.I.G., o falecido rapper que também foi associado ao magnata, e outras figuras importantes da cena musical, como Andre Harrell e Heavy D.
O documentário ainda menciona uma tentativa de assassinato envolvendo o cantor Al B. Sure, o que, segundo a defesa de Combs, foi tratado de forma errônea e prejudicial à sua imagem pública.
Em uma declaração oficial, a advogada de Combs, Erica Wolff, criticou abertamente as empresas de mídia envolvidas, acusando-as de “explorar grosseiramente” a confiança de seu público para lucrar com escândalos. Ela afirmou que a transmissão dessas falsas acusações foi uma tentativa de gerar audiências, sem qualquer consideração pelos princípios do jornalismo ético. “Eles sabiam que não havia evidências para apoiar essas alegações e, ainda assim, optaram por promover mentiras escandalosas”, disse Wolff.
Diddy: O impacto no legado de Combs e os danos financeiros
Além das acusações de assassinato e agressão sexual, o processo destaca os danos irreparáveis que o documentário causou à reputação de Combs. O magnata do hip-hop alega que essas falsas declarações resultaram em sérios danos econômicos e à sua imagem pública, prejudicando tanto seus negócios quanto sua carreira.
Combs está buscando uma indenização de US$ 100 milhões, considerando os danos substanciais que essas acusações causaram em termos de perda de contratos e de credibilidade. Ele também busca responsabilizar os envolvidos pela disseminação dessas informações falsas, pedindo que as empresas envolvidas paguem por suas ações irresponsáveis.
O caso promete continuar a ganhar atenção, à medida que ele traz à tona questões sobre a responsabilidade das plataformas de mídia e dos produtores de conteúdo na hora de apresentar histórias complexas e, por vezes, controversas. Se o processo for para frente, será um marco na discussão sobre os limites da liberdade de imprensa e a proteção contra difamação.