Diversão e Arte

Sabrina Carpenter avalia proibir celulares em shows

ntora se inspira em Bruno Mars e reflete sobre presença e nostalgia

Sabrina Carpenter avalia proibir celulares em shows -  (crédito: TMJBrazil)
Sabrina Carpenter avalia proibir celulares em shows - (crédito: TMJBrazil)

Em tempos em que cada segundo de um show é compartilhado em tempo real nas redes sociais, Sabrina Carpenter ousa pensar diferente.

A cantora, que vive o auge de sua carreira com hits como “Espresso” e prestes a encabeçar o Lollapalooza Brasil 2026, revelou em entrevista à revista NME que está considerando banir o uso de celulares em suas apresentações.

A ideia, ainda embrionária, nasceu após uma experiência marcante como espectadora.

“Fui ao show do Silk Sonic, do Bruno Mars com o Anderson .Paak, e eles não permitiam celulares. Foi uma das experiências mais incríveis da minha vida”, afirmou Sabrina. “Todo mundo ali estava vivendo o momento.

Cantando, dançando, trocando olhares. Me senti transportada para os anos 70, mesmo sem ter vivido aquela época. Foi mágico.”

A fala da artista escancara um dilema contemporâneo: até que ponto a necessidade de registrar tudo em vídeo afasta o público da experiência real? Sabrina não esconde que uma decisão como essa poderia causar reações divididas entre os fãs.

“Sei que muita gente ficaria irritada. Mas é algo que penso, de vez em quando. Existe uma conexão diferente quando todo mundo está realmente presente.”

Sabrina Carpenter: Memórias digitais e o medo da lente indiscreta

A cantora, que conquistou dois Grammys em 2025 e tem se consolidado como um dos nomes mais fortes do pop contemporâneo, também refletiu sobre o impacto que a tecnologia teve na forma como o público consome os shows.

“Cresci vendo pessoas segurando o celular o tempo todo. Isso acabou virando normal para mim. E não dá para culpar ninguém por querer guardar lembranças”, disse com empatia.

Mas Sabrina não deixou de fazer piada sobre o futuro. Entre risos, confessou que talvez, ao envelhecer, deseje ainda mais distância das câmeras de alta definição. “Por enquanto minha pele está jovem e firme, então tudo bem. Mas não quero ser filmada de perto quando estiver com 80 anos no palco”, brincou.

Se a proibição vai ou não sair do papel, só o tempo dirá. Por ora, a estrela segue equilibrando sua paixão pela performance ao vivo com o olhar atento de quem entende o peso das redes na cultura pop.

E talvez, nesse jogo entre nostalgia e modernidade, Sabrina esteja apontando para um novo tipo de show: aquele em que, ao invés de likes, se colecionam memórias de verdade.

Num mundo onde a luz da tela quase sempre disputa com a do palco, Sabrina Carpenter quer reconquistar o brilho dos olhos atentos — e, quem sabe, transformar o silêncio das notificações em aplausos de verdade.

DH
postado em 20/06/2025 14:57
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