
Foi por meio de inusitada comunicação do cineasta Pedro Lacerda que veio a público a morte da atriz Claudette Joubert — antiga estrela da chamada Boca do Lixo —, aos 73 anos, em decorrência de pneumonia. O vínculo da antiga estrela do circuito paulistano de cinema foi intenso ainda com Brasília, uma vez que ela foi casada com o diretor e bombeiro Affonso Brazza, numa união que repercutiu na telona de cinema, em filmes como Gringo não perdoa, mata; No eixo da morte; Affonso é uma Brazza; Inferno no Gama; Tortura selvagem — A grade e Fuga sem destino (este, concluído por intervenções de Pedro Lacerda, Selton Mello e José Wilker).
Um ano depois da morte de Brazza — ícone do cinema amador da cidade —, em 2003, Claudete seguiu para morar com irmãs, no Paraná. Sob o nome legítimo de Creodete, a atriz, que sofria de depressão e passou por um período como crente, teve a morte "camuflada"; não havendo registro anterior de seu falecimento.
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Por motivos religiosos, Claudete, que também foi casada com o cineasta Toni Vieira, optou por se distanciar do círculo artístico. Atualmente, ela morava, no interior paulistano, com a filha Camila Ribeiro, que confirmou para Pedro Lacerda a morte da mãe. Uma das últimas aparições públicas da estrela se deu em 2007, quando do lançamento do filme Fuga sem destino, fita apresentada no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
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