
Sabrina Carpenter voltou a ser assunto nas redes sociais e na imprensa internacional após responder com bom humor às críticas sobre a capa de seu novo álbum, Man’s Best Friend. A cantora de 25 anos anunciou nesta semana uma versão alternativa da arte do disco, que ela própria descreveu como “aprovada por Deus”.
A iniciativa surge em meio a um debate intenso sobre a imagem da artista e os limites entre provocação estética e sexualização excessiva.
A capa original, lançada junto ao anúncio do álbum, gerou controvérsia por mostrar Sabrina ajoelhada de quatro, enquanto um homem segura seu cabelo estendido para cima uma composição visual que, somada ao título do álbum (O melhor amigo do homem, em tradução literal), foi amplamente interpretada como uma alusão a uma figura submissa e sexualizada, comparando a cantora a uma cadela.
A reação negativa veio não apenas de fãs, mas também de críticos culturais e programas de televisão, como o tradicional The View, nos Estados Unidos.
Diante da repercussão, Sabrina usou as redes sociais para lançar uma nova capa, mais comportada e irônica, que está disponível para compra em seu site oficial. “Agora vocês podem escolher a capa que preferirem. Esta aqui foi aprovada por Deus”, brincou a artista em uma postagem no Instagram.
O álbum Man’s Best Friend, que será o sétimo da carreira de Sabrina Carpenter, está previsto para lançamento em 29 de agosto. A expectativa é alta após o sucesso de Short n’ Sweet, trabalho anterior que lhe rendeu dois prêmios Grammy e consolidou seu espaço entre os principais nomes do pop contemporâneo.
A nova tracklist inclui o single “Manchild”, que estreou no topo da Billboard Hot 100. No clipe da faixa, Sabrina aparece seduzindo e assassinando homens em uma estrada uma narrativa visual que também não passou despercebida pela crítica.
Sabrina Carpenter: Disco “Man’s Best Friend” chega às plataformas no fim de agosto
Após polêmica por sexualização, cantora lança versão alternativa de capa
Em entrevistas recentes, Sabrina Carpenter demonstrou não se intimidar com os comentários negativos. Ao contrário, fez questão de ironizar a situação: “É sempre engraçado quando as pessoas dizem:
‘Tudo que ela canta é sobre sexo’. Mas são essas músicas que vocês colocam no topo das paradas. Claramente vocês gostam do tema”, comentou a cantora. “Eu não posso controlar o que as pessoas postam dos meus shows. Há muitas outras mensagens nas minhas apresentações além das posições sensuais, mas são essas que vocês escolhem amplificar.”
Conhecida por sua postura ousada e espírito provocador, Sabrina Carpenter parece seguir firme em sua proposta artística, sem ceder completamente às pressões externas.
O lançamento de duas capas uma provocativa e outra mais leve evidencia não apenas sua habilidade de gerar conversas relevantes sobre feminilidade, imagem pública e empoderamento, mas também sua inteligência estratégica em transformar polêmicas em engajamento e vendas.
Com o novo álbum, a artista promete seguir explorando temas ligados à autonomia feminina, sensualidade e crítica social, reafirmando seu lugar como uma das vozes mais inquietas e interessantes da música pop atual.