
Londres tem uma nova estrela indie que ultrapassou fronteiras em 2024. Lola Young, de apenas 24 anos, conquistou fãs e críticos com o single “Messy”, faixa que integra seu segundo álbum, This Wasn’t Meant for You Anyway. O impacto da música continua a render reconhecimento internacional: a cantora recebeu indicações ao VMA e ao BRIT Awards 2025 e levou para casa o troféu de Artista em Ascensão no prestigiado Ivor Novello Awards, premiando compositores do Reino Unido.
Quem é Lola Young?
Filha de mãe inglesa e pai jamaicano-chinês, Lola nasceu em Londres e estudou na renomada BRIT School for Performing Arts and Technology, a mesma instituição que revelou nomes como Adele, Amy Winehouse e Jessie J. Desde cedo, a jovem mostrou talento: aos 15 anos, participou do programa de TV Got What It Takes?, conquistando o segundo lugar e abrindo caminho para sua carreira musical.
Após a formação, Lola se apresentou em eventos de microfone aberto na capital britânica, atraindo atenção de empresários ligados a grandes nomes da música. Em 2019, assinou com a Island Records e lançou seu primeiro EP, Intro. Seguiram-se Renaissance (2020), After Midnight (2021) e o álbum de estreia My Mind Wanders and Sometimes Leaves Completely (2023), que rendeu sua primeira indicação ao BRIT Awards como artista emergente.
O estouro de “Messy”
Lançada pouco antes do segundo álbum, “Messy” rapidamente se tornou o cartão de visita internacional de Lola Young. A faixa atingiu o topo das paradas britânicas, entrou no Top 15 da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos e alcançou o Top 5 global. O segredo do sucesso? Uma combinação de melodia cativante e viralidade digital.
No TikTok, a música ganhou impulso quando celebridades como Sofia Richie e Jake Shane dançaram ao som de “Messy”. A partir daí, mais de 250 mil vídeos foram criados com a faixa, incluindo publicações de Kylie Jenner, impulsionando Lola a um novo patamar de reconhecimento.
Lola Young apresenta seu novo single “Not Like That Anymore”
Nesta sexta-feira (20), Lola Young apresenta o novo single Not Like That Anymore e anuncia seu novo álbum I’m Only Fking Myself.
O terceiro álbum de estúdio da cantora tem lançamento previsto para o dia 19 de setembro e já está disponível para pré-venda na UMusic Store.
“I’m Only Fking Myself“, promete refletir uma nova fase de amadurecimento emocional e musical da artista de South London, vencedora do Ivor Novello’s Rising Star e indicada ao BRIT Awards. Como prévia desse novo projeto, a cantora acaba de lançar o single “Not Like That Anymore“, um verdadeiro hino alternativo, que cresce até um crescente emotivo e mostra a artista mais aberta e direta do que nunca.
Vale destacar que o novo álbum explora temas como autossabotagem e o uso de vícios como sexo e drogas como forma de escapismo, flertando com o niilismo, mas sempre com a já conhecida atitude corajosa e sem filtros de Lola.
Vale lembra que o disco foi produzido em parceria com os colaboradores de longa data Manuka e SOLOMONOPHONIC (conhecido por trabalhos com Doja Cat e SZA) e promete mergulhar no lado mais cru e vulnerável, mas também trazer momentos de luz e autoafirmação.
Lola Young tem show afetado por problema no som
No último domingo (15), a cantora britânica Lola Young se apresentou no Capital FM Summertime Ball 2025, realizado no estádio de Wembley, em Londres. Durante a performance de seu maior hit, “Messy”, a artista enfrentou problemas técnicos no retorno de áudio (in-ear). Sem conseguir se ouvir corretamente, tentou contornar a situação pedindo que o público cantasse em coro. Visivelmente abalada, Lola Young deixou o palco chorando após o ocorrido.
Além dela, o evento contou com apresentações de grandes nomes como Mariah Carey, Will Smith & DJ Jazzy Jeff, Benson Boone, Tate McRae, Myles Smith, KSI, Reneé Rapp, Zara Larsson, Rita Ora, Jessie J e JADE.
O episódio repercutiu não só entre fãs, mas também entre profissionais e entusiastas da música nas redes sociais. Diante dos comentários, nomes de peso do cenário nacional e internacional se manifestaram em apoio à cantora e esclareceram o que aconteceu.
Por meio de um comentário no TikTok, a cantora e compositora RAYE explicou as dificuldades técnicas enfrentadas por Lola Young e deixou uma mensagem de apoio:
“Para sua informação: o som se propaga lentamente, especialmente em um local tão grande assim. Há uma diferença de uns 3 segundos entre o som saindo das caixas e chegando do outro lado do estádio. Sem o retorno no ouvido (in-ear) ou um monitor de chão, é quase impossível cantar no tempo certo ou manter a afinação!! Lola, você está arrasando! Muito orgulhosa de você.” — declarou a intérprete de “Escapism”.
No Brasil, a cantora Carol Biazin, conhecida pelo hit “Ligações de Alma”, também se posicionou, criticando os comentários maldosos feitos no X (antigo Twitter). Em tom de desabafo, ela explicou:
“Nossa, eu fui ver os comentários e fiquei muito irritada, véi. Vou fazer um vídeo de como a gente escuta o som do palco sem o fone. Hoje em dia, pouquíssimos artistas usam retorno no palco, principalmente quando o show está sendo transmitido, porque o retorno no palco não permitiria que nossa voz saísse limpa pro público da transmissão. São dois sons completamente diferentes. E existe uma coisa chamada física que faz o c**** do som voltar atrasado, principalmente no c**** de um estádio. Aí o povo falando pra ela se guiar pelos músicos. Como, se não tem som no palco? Nossa, surtei. Enfim, forças pra diva.”