
O lançamento do álbum “Man’s Best Friend”, sétimo trabalho de estúdio de Sabrina Carpenter, não apenas consolidou a cantora como uma das principais vozes do pop atual, mas também reacendeu discussões sobre suas inspirações pessoais nas composições. Em entrevista ao programa “CBS Mornings”, a artista comentou, de maneira descontraída, as especulações em torno de seu ex-namorado, o ator Barry Keoghan, e explicou por que prefere não confirmar se algumas canções são diretamente inspiradas nele.
Embora parte do público aponte referências claras ao relacionamento, Sabrina foi categórica ao afirmar que prefere manter essa ambiguidade. “É mais interessante quando os ouvintes criam suas próprias imagens mentais. Eu não acho que precise revelar quem inspirou determinada música. Isso dá liberdade para que cada pessoa associe à sua própria experiência”, disse a artista.
Durante a entrevista, a apresentadora relembrou que Barry Keoghan chegou a excluir suas redes sociais após o término do relacionamento, em meio a ataques de fãs da cantora. Questionada sobre isso, Sabrina demonstrou maturidade e apontou que sempre foi clara com seus parceiros em relação à possibilidade de se tornarem tema de suas músicas.
“Quando inicio um relacionamento, sempre deixo evidente que escrevo sobre minhas vivências. A maioria entende e até se sente lisonjeada por ganhar uma canção, seja ela positiva ou negativa. É quase como receber um aceno artístico”, explicou.
A cantora ainda destacou que não vê problema em expor suas emoções e histórias nas letras, reforçando que esse é o papel central da música. “Eu não tenho medo de homens nesse sentido. Escrever sobre eles é parte do que eu faço. Claro que existem medos em outras situações, mas quando se trata da minha arte, eu me sinto livre para atrair exatamente o que preciso atrair”, declarou.
Sabrina Carpenter: “Man’s Best Friend” e a força da autenticidade
O novo álbum de Sabrina Carpenter estreou com grande impacto no cenário musical. O single “Manchild” alcançou o topo da Billboard Hot 100 em sua semana de lançamento, enquanto a faixa “Tears”, que ganhou clipe estrelado por Colman Domingo, também vem recebendo ampla repercussão.
Para os críticos, o trabalho marca uma fase de maior confiança e autenticidade da cantora, que não hesita em explorar narrativas ousadas e recheadas de insinuações. Essa postura dialoga diretamente com a identidade artística que Sabrina vem construindo desde seu projeto anterior, “Short n’ Sweet”, lançado em 2024, que consolidou sua imagem mais madura e provocativa.
O público, por sua vez, tem respondido de forma intensa, não apenas consumindo as músicas, mas também debatendo os possíveis significados por trás de cada verso. Para Sabrina, essa troca faz parte da magia da música pop: “Quando alguém canta minhas letras em um show, seja rindo, chorando ou se identificando, já é o bastante. Isso mostra que a música cumpriu seu papel”.
Com “Man’s Best Friend”, Sabrina Carpenter reafirma sua capacidade de transformar experiências pessoais em canções universais, ao mesmo tempo em que mantém um ar de mistério sobre suas inspirações — estratégia que, longe de afastar os fãs, só aumenta o interesse em sua jornada musical.