Diversão e Arte

Iza desabafa sobre críticas e fala da vida pessoal na internet

Iza reforça que sua relação com as redes sociais e a mídia não é de busca por polêmica

Iza desabafa sobre críticas e fala da vida pessoal na internet -  (crédito: TMJBrazil)
Iza desabafa sobre críticas e fala da vida pessoal na internet - (crédito: TMJBrazil)

Em entrevista ao PapelPop, Iza, 35, abriu o jogo sobre as críticas que recebe na internet e nos meios de comunicação. Questionada sobre a influência de sites de fofoca e programas de TV na formação da opinião pública a seu respeito, a cantora foi enfática: “Não consigo enxergar isso como positivo. Por mais que meu nome seja mais falado, não compactuo com esse tipo de exposição”, disse.

A artista explicou que aprendeu a se proteger das opiniões externas e a refletir sobre o que realmente deve ser compartilhado. “Aprendi muito com meus próprios movimentos e decisões. Tudo o que passei me fez amadurecer em termos de comunicação”, comentou.

Iza também falou sobre o vídeo em que relatou uma traição envolvendo Yuri Lima, com quem teve um breve afastamento antes de retomar o relacionamento. “Naquele momento, pensei no bem de outra pessoa. Às vezes a gente pode calar quando está sozinha, mas quando não está, precisa considerar o que é melhor para todos”, afirmou.

A cantora destacou ainda o papel de sua filha como referência para suas atitudes na internet. “Agradeço muito à humanidade que ela me deu de colocar o pé no chão antes de fazer qualquer coisa. Quero que minha filha tenha acesso à minha imagem de forma correta”, disse.

IZA inicia nova fase musical e mergulha no reggae

A cantora IZA, uma das vozes mais potentes e influentes da música brasileira contemporânea, acaba de dar um passo ousado e significativo em sua trajetória artística. Em setembro de 2025, ela lançou pela Warner Music dois novos singles — Caos e Sal e Tão Bonito— que marcam o início de um projeto musical centrado no reggae. Mais do que uma mudança estética, essa escolha revela uma busca por identidade, ancestralidade e expressão política, alinhando sua arte com mensagens de resistência, amor e liberdade.

reggae, gênero musical nascido na Jamaica e mundialmente reconhecido por sua força cultural e social, sempre esteve presente como influência na carreira de IZA. No entanto, agora ele assume protagonismo em sua obra. Segundo a artista, o reggae é um estilo que ela “namora há muito tempo” e que representa uma sonoridade democrática, capaz de dialogar com o R&B, o rap, o dancehall e o samba.

Essa versatilidade sonora é justamente o que permite à IZA explorar novas camadas de sua musicalidade, sem perder a essência que a tornou uma referência no pop nacional.

Caos e Sal, uma das faixas lançadas, tem uma história especial. Composição original de Rafa Chagas, artista admirado por IZA, a música foi presenteada à cantora há anos. Ela conta que, ao começar a idealizar o álbum com base no reggae, essa foi a primeira canção que veio à sua mente. A faixa carrega uma atmosfera densa e reflexiva, abordando temas como transformação, dor e esperança — elementos que dialogam diretamente com a proposta do gênero e com o momento pessoal da artista.

Já Tão Bonito apresenta uma faceta mais leve e intimista. Fruto da colaboração com Nave e Fejuca, parceiros de longa data, a música mistura reggae com afrobeat e R&B, criando uma sonoridade envolvente e sofisticada. IZA destaca que essa faixa representa bem a narrativa que deseja construir em seu novo álbum: uma jornada de reconexão com suas raízes africanas e com a espiritualidade que permeia a cultura afro-diaspórica.

Durante uma recente coletiva de imprensa realizada em São Paulo, a cantora revelou que o projeto também é fruto de reflexões profundas vividas durante a maternidade. Ela mencionou sua conexão com Kemet — nome ancestral do Egito que significa “terra preta” — como uma inspiração simbólica para essa nova fase. O reggae, segundo ela, é um estilo que provoca, questiona e convida à consciência. Por isso, cantar esse gênero no palco é, para IZA, uma experiência de verdade e liberdade.

Além das influências jamaicanas, a artista também citou nomes brasileiros que a inspiraram, como O Rappa e Cidade Negra. Essas bandas, conhecidas por unir reggae com crítica social e poesia urbana, ajudaram a moldar o olhar de IZA sobre o papel da música como ferramenta de transformação. Ao se aproximar dessas referências, ela reafirma seu compromisso com uma arte que não apenas entretém, mas também educa e empodera.

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LS
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postado em 26/09/2025 12:45
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