
Taylor Swift revelou oficialmente o primeiro single de seu aguardado álbum “The Life of a Showgirl”: a faixa “The Fate of Ophelia”, que chega junto com o disco no dia 3 de outubro. O clipe já está gravado e promete trazer a intensidade característica da cantora.
A música foi criada em parceria com os renomados produtores Max Martin e Shellback, com quem Taylor já assinou sucessos como “Shake It Off”, “Blank Space” e “Wildest Dreams”. O título, que em português significa “O Destino de Ofélia”, faz referência à personagem de Shakespeare em Hamlet, conhecida pelo trágico desfecho de sua história.
Segundo Taylor, a letra da faixa mergulha em temas de paixão, perda e destino, inspirados no drama clássico. Na peça, Ofélia morre afogada após cair de uma árvore, episódio que pode ser interpretado como um acidente ou um ato de desespero. A cantora promete traduzir essa intensidade para o universo da música pop, mantendo o drama e a emoção de Shakespeare, mas com sua própria visão artística.
O álbum “The Life of a Showgirl” explora a vida por trás dos bastidores da “The Eras Tour”, refletindo momentos de alegria, caos e intensidade vividos por Taylor. Diferente de trabalhos anteriores, a artista decidiu lançar uma versão enxuta, com apenas 12 faixas, sem edições deluxe ou canções extras. “Não há músicas escondidas ou complementares. É isso e pronto”, afirma.
Patti Smith elogia citação em música de Taylor Swift
A cantora Patti Smith concedeu uma entrevista à revista The Irish Times. Durante a conversa, a artista aproveitou o espaço para falar sobre a menção que recebeu no mais recente álbum lançado por Taylor Swift até o momento, The Tortured Poets Department. Smith foi citada na faixa-título do projeto e explicou como reagiu à referência feita por Swift.
A cantora revelou inicialmente que não conhece Taylor Swift pessoalmente, o que dificultou um contato direto entre as duas em um primeiro momento. O elo entre elas surgiu por meio de profissionais que trabalham no estúdio de gravação Electric Lady, em Nova York, espaço histórico que já recebeu algumas das produções mais marcantes das duas artistas. Segundo Patti Smith, foi através dessa rede de contatos que Swift enviou uma mensagem avisando que utilizaria seu nome na canção, deixando claro que a menção seria feita de maneira respeitosa:
“Não a conheço, mas ela gravou muito do seu trabalho no Electric Lady, onde eu também já trabalhei bastante. Através do estúdio, ela me enviou uma mensagem avisando que meu nome estaria no disco dela, mas que seria de uma forma respeitosa.”
Além de falar sobre a citação em si, Patti Smith destacou o impacto indireto que a referência trouxe para a obra do poeta galês Dylan Thomas. Thomas, que faleceu precocemente aos 39 anos em 1953, teve sua obra resgatada por um novo público após ser citado na mesma faixa. Patti ressaltou a beleza de ver jovens leitores descobrindo o autor e contribuindo para o aumento nas vendas de suas criações:
“O que me deixou feliz depois que aquela música da [Taylor Swift] saiu foi que tanta gente, tantas crianças e jovens, começaram a comprar Dylan Thomas. Achei isso uma coisa muito bonita.”
Em outro momento da entrevista, Patti Smith comentou sobre o impacto que a faixa de Taylor Swift também teve em sua própria trajetória. A cantora contou que, após a citação, passou a ser abordada com maior frequência por jovens de uma nova geração, algo que considera um reflexo positivo da música e da forma como ela conecta artistas de diferentes épocas:
“Sempre que as novas gerações reconhecem a nossa presença — elas me param na rua — eu fico feliz. É um privilégio ter jovens interessados no seu trabalho, já que é um campo tão vasto — e devido à internet e de tudo mais, há tanta coisa acessível.”
The Tortured Poets Department é a segunda música da tracklist do 11° álbum de estúdio da carreira de Taylor Swift. Atualmente, a faixa acumula mais de 301 milhões de reproduções apenas no Spotify.