
Taylor Swift vive um dos momentos mais marcantes de sua carreira e, curiosamente, também um dos mais inusitados. O lançamento de seu 12º álbum de estúdio, The Life of a Showgirl, dominou o cenário musical com números impressionantes: mais de 3,5 milhões de cópias vendidas apenas na primeira semana nos Estados Unidos, recorde que reforça seu status de fenômeno global. Ainda assim, pela primeira vez desde 2007, a artista não poderá disputar o Grammy.
O motivo? O calendário. A Academia de Gravação encerrou o prazo de submissão de obras elegíveis ao Grammy 2026 em 30 de agosto de 2025, e o álbum foi lançado pouco mais de um mês depois. Sem nenhum outro lançamento dentro do período válido, Taylor ficou automaticamente fora da corrida.
Para os fãs mais atentos, a notícia pegou de surpresa. Afinal, a cantora é presença garantida na premiação há quase duas décadas. Desde sua estreia, Taylor acumula 58 indicações e 14 vitórias, incluindo quatro troféus de Álbum do Ano, o maior número já conquistado por uma artista na categoria.
A última vez que ela ficou fora da disputa foi em 2007, antes mesmo de se tornar o fenômeno que é hoje. Na época, aos 17 anos, Taylor optou por não inscrever seu primeiro single, Tim McGraw. Desde então, todos os seus projetos tiveram alguma representação no Grammy, o que torna este hiato ainda mais simbólico.
Taylor Swift: Nem tudo são rosas
Mas nem tudo são ausências. Enquanto The Life of a Showgirl não poderá brilhar no Grammy 2026, o sucesso comercial e crítico do álbum garante a Taylor uma vantagem: o projeto já é considerado um forte candidato para o Grammy 2027. Caso continue o mesmo nível de repercussão, é possível que a cantora quebre novos recordes — e, quem sabe, adicione mais uma estatueta à sua impressionante coleção.
Enquanto isso, o universo swiftie tem outro motivo para celebrar: a amizade entre Taylor Swift e Gracie Abrams segue rendendo frutos e encantando os fãs. Em entrevista à Vogue Espanha, Gracie revelou detalhes inéditos sobre a parceria das duas na faixa us, sucesso de seu álbum The Secret of Us.
Segundo Abrams, a música nasceu de forma espontânea em uma noite entre amigas. “Ela estava no meio do processo de The Tortured Poets Department e eu trabalhava em meu álbum. Começamos a tocar, meio bêbadas, e a música simplesmente aconteceu”, contou Gracie, aos risos.
O resultado foi um dos maiores sucessos do pop recente, com mais de 250 milhões de streams no Spotify e uma indicação ao Grammy 2025. Mesmo sem levar o prêmio, us consolidou a parceria entre duas gerações de artistas que se inspiram mutuamente — um lembrete de que, com ou sem Grammy, o legado de Taylor Swift segue intocável.
