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Lily Allen retorna aos holofotes com álbum explosivo inspirado em traição

Álbum revela os bastidores do divórcio de Lily Allen com David Harbour

Lily Allen retorna aos holofotes com álbum explosivo inspirado em traição -  (crédito: TMJBrazil)
Lily Allen retorna aos holofotes com álbum explosivo inspirado em traição - (crédito: TMJBrazil)

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Após sete anos afastada dos estúdios, Lily Allen está de volta à cena musical com o lançamento de “West End Girl”, nesta sexta-feira (24). O novo trabalho marca um retorno poderoso e pessoal da cantora britânica, que transformou sua dor em arte após o conturbado divórcio do ator David Harbour, conhecido pela série Stranger Things, no final de 2024.

O álbum, que traz 14 faixas intensamente confessionais, mergulha de cabeça na experiência da traição e na reconstrução emocional de Allen. Entre letras afiadas e momentos de sinceridade brutal, a artista chega a confrontar a amante do ex-marido em uma das canções, mostrando um nível de franqueza raramente visto em produções pop atuais.

O que a crítica internacional está dizendo sobre “West End Girl”?

O The Guardian concedeu quatro estrelas ao álbum e descreveu-o como “um ato de exorcismo pessoal implacável”. A publicação destacou a atenção aos detalhes vívidos do colapso do casamento e elogiou o equilíbrio entre humor mordaz e emoção crua, sugerindo que a ousadia da cantora poderia redefinir padrões para álbuns de pop confessionais.

Já o The Independent, com cinco estrelas, aponta que a dor real da separação deu a Lily Allen “algo sólido para atacar com todas as forças”. Segundo a crítica, “West End Girl” traz a clareza que a cantora buscava há anos, mostrando uma artista renovada, ao mesmo tempo ácida e sensível, irônica e sincera.

A BBC afirma que o disco entra para os livros de história dos álbuns sobre términos de relacionamento, reunindo todas as emoções de Allen em uma narrativa concisa e espirituosa que remete ao estilo presente desde sua estreia em Alright, Still (2006).

Publicações como Stereogum e The Telegraph ressaltam o impacto emocional do trabalho. Stereogum destaca que “West End Girl” serve como um guia para quem enfrenta ciclos tóxicos de relacionamentos, enquanto The Telegraph enfatiza o tom confessional do álbum, escrito em apenas dez dias, que narra com franqueza o colapso de um casamento aberto e conturbado.

Para o The Observer, o álbum reafirma Allen no centro da conversa pop, colocando-a ao lado de nomes como Beyoncé e Taylor Swift quando o assunto é a franqueza sobre relacionamentos. Ao mesmo tempo, lembra artistas contemporâneas como Charli XCX, mostrando que a cantora ainda sabe misturar humor, emoção e crítica social em sua música.

Lily Allen nega que “West End Girl” seja um disco de vingança

A cantora Lily Allen concedeu uma entrevista à Interview Magazine. A artista, que lançou seu mais recente álbum West End Girl na última sexta-feira (24), falou não apenas sobre o processo de divulgação do disco, mas também sobre as inspirações e emoções que o motivaram.

Impulsionada pelo término de seu casamento com o ator David Harbour, conhecido por seus papéis na série Stranger Things e nos filmes Viúva Negra e Thunderbolts, da Marvel, Lily transformou o fim da relação em matéria-prima para seu novo trabalho. Ao ser questionada se o álbum seria uma forma de vingança, já que rumores indicavam possíveis traições por parte do ator, a cantora esclareceu que não enxerga o projeto dessa maneira.

Ela contou que escreveu o disco em dezembro do ano passado, em apenas dez dias, usando a criação como um meio de colocar para fora os sentimentos que surgiram com o fim do casamento:

“Não mesmo. Quero dizer, escrevi esse disco em dez dias, em dezembro, e hoje me sinto muito diferente em relação a toda a situação. Todos nós passamos por términos, e eles são sempre brutais pra caramba. Mas não é muito comum sentir vontade de escrever sobre isso enquanto ainda está acontecendo.”

Ao refletir sobre o processo de composição, Lily comparou o álbum a um diário emocional, no qual registrou suas vivências e desabafos como parte de um caminho de autocompreensão e cura:

“É isso que torna esse disco divertido; ele é visceral, é como passar pelas emoções em tempo real. Na época, eu realmente estava tentando processar tudo — e isso é ótimo para o álbum —, mas agora não me sinto mais confusa nem com raiva. Não preciso de vingança.”

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LS
postado em 03/11/2025 11:54
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