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Ludmilla lança “Fragmentos” e se consolida com álbum que une R&B e brasilidade

Ludmilla confirma seu papel como uma das artistas mais influentes da música contemporânea

Ludmilla lança “Fragmentos” e se consolida com álbum que une R&B e brasilidade -  (crédito: TMJBrazil)
Ludmilla lança “Fragmentos” e se consolida com álbum que une R&B e brasilidade - (crédito: TMJBrazil)

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Ludmilla acaba de adicionar um novo capítulo à sua trajetória de sucesso com o lançamento de “Fragmentos”, seu sexto álbum de estúdio.
Reconhecida como a maior cantora negra da América Latina, com mais de 15 bilhões de streams, a artista ocupa hoje o 6º lugar entre as mulheres pretas mais ouvidas do mundo, ao lado de Beyoncé, Rihanna e Nicki Minaj.

“Fragmentos” é um mergulho emocional que traduz a vida e a arte de Ludmilla em 15 faixas de R&B moderno com alma brasileira.
O disco costura elementos do funk carioca, samba, pagode e ijexá, sem perder a essência que sempre acompanhou a artista desde o início da carreira — a de redefinir fronteiras sonoras.

A produção levou mais de um ano e meio e teve passagens por estúdios no Brasil e nos Estados Unidos, incluindo o lendário Westlake Studios, em Los Angeles — o mesmo onde Michael Jackson gravou Thriller e Beyoncé criou Cowboy Carter.
Por lá, Ludmilla trabalhou com grandes nomes do gênero, como London on the Track, Los Hendrix, Max Gousse e Poo Bear, produtores ligados a artistas como SZA, Justin Bieber, H.E.R. e Chris Brown.

Desde “Hoje” (2014), Ludmilla flerta com o R&B, mas em “Fragmentos” ela abraça o estilo por completo, construindo um som que dialoga com suas referências — de Aaliyah a Ciara — e com a força das raízes brasileiras.
“Foi uma decisão ousada investir num gênero ainda tímido no país, mas quis mostrar que o R&B também pode ter identidade brasileira”, afirma a cantora.

A capa do álbum sintetiza o conceito: cercada por troféus que simbolizam conquistas e superações, Ludmilla segura uma máquina de solda de onde saem faíscas do peito, metáfora para o ato de unir as partes que a tornaram quem é.
“Cada música é um pedaço de mim, um registro de emoções e experiências que me transformaram”, explica.

O disco traz participações que reforçam a presença feminina — com Veigh sendo o único convidado masculino.
Entre os destaques, Luísa Sonza, Duquesa, AJULIACOSTA, Victoria Monét, Latto e Muni Long, que canta em português em “Tudo Igual”.

A nova era começou em junho com “Paraíso”, dedicada à esposa Brunna Gonçalves e à filha do casal, Zuri.
Depois veio “Cam Girl”, com Victoria Monét, apresentada ao vivo no The Town — performance que antecipou a estética visual desta fase, inspirada em games e narrativas de superação.

Segundo o diretor criativo Gabe Lima, o conceito do álbum foi pensado como “um universo em que cada faixa representa um desafio, uma fase e uma vitória”.
Ele explica que Ludmilla participou de cada etapa do processo: “Ela estava entregue, criando junto, opinando em tudo. Construímos literalmente esse mundo dentro de um galpão, com sets reais e um ritmo intenso de filmagem.”

Entre as faixas, “Whisky com Água de Choro” abre o disco com um midtempo sobre desejo e saudade, enquanto “Cheiro de Despedida” traz um sample de Elza Soares e a melancolia do fim de um amor.
“Falta Eu” e “A Pior Parte” exploram a ausência e a dor da perda, enquanto “Coisa de Pele” e “Dopamina” exaltam o prazer e a entrega.
“Energy”, com Duquesa e AJULIACOSTA, é um hino de autoestima e poder feminino.

Ludmilla apresenta o conceito explosivo de “Fragmentos”

Na capa do novo álbum, a cantora aparece rodeada por troféus — símbolos de suas vitórias pessoais e profissionais — enquanto empunha uma máquina de solda da qual faíscas saem de seu peito, uma metáfora visual para o processo de reconstrução emocional que marca essa nova fase de sua carreira.

Em entrevista recente à jornalista Foquinha, Ludmilla explicou o conceito por trás da capa do álbum.
“Na capa eu dou uma ilustração dos desafios que é ser quem eu sou. De encarar tudo o que eu quero, de colocar pra fora tudo o que eu quero… Existem vários desafios pra isso”, refletiu.
E completou: “Se você vai de acordo com a maré, é mais fácil chegar lá no fim menos cansado. Mas se vai contra, você se desgasta mais. Eu passei por essa loucura que é ser quem eu sou, mas ainda assim consegui vencer e chegar lá intacta, mesmo fragmentada.”

“Fragmentos” marca o retorno de Ludmilla ao estúdio fora do universo do pagode, após o sucesso de VILà(2023) e da trilogia Numanice.
A nova fase promete explorar nuances mais introspectivas e sofisticadas da artista, consolidando-a como uma das vozes mais versáteis do pop brasileiro.

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LS
postado em 07/11/2025 09:46
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