A dificuldade do acesso ao crédito, evidenciada pela pandemia de covid-19, tem afetado, sobretudo, as famílias e as empresas do Centro-Oeste. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é na região que estão as maiores taxas de pedido e recusa de empréstimos.
Dados apresentados nesta sexta-feira (23/10) pelo IBGE mostram que, em 8,9% dos domicílios do Centro-Oeste algum morador, solicitou um financiamento bancário em setembro. Foi a maior proporção entre todas as regiões brasileiras. "Na Região Centro-Oeste foi onde houve a maior procura de empréstimos, ultrapassando a Região Sul, que tinha uma maior taxa de procura por empréstimos nos meses anteriores", informou o IBGE.
Recusa
Contudo, cerca de 18,8% dos pedidos de crédito realizados na região foram negados pelos bancos. É que, dos 8,9% de domicílios que pediram um empréstimo, 1,7% não teve acesso ao recurso. "Na Região Centro-Oeste houve a maior recusa de empréstimos, cerca de 18,8% dos domicílios em que alguém fez tal solicitação, ultrapassando a Região Norte, que tinha uma proporção maior de empréstimos recusados nos meses anteriores", destacou o IBGE.
Ainda de acordo com o IBGE, a procura por crédito subiu em todo o país em setembro. Os pedidos de financiamento foram apresentados por 7,9% dos 68,7 milhões de domicílios brasileiros no mês passado. Ou seja, por moradores de 5,4 milhões de domicílios, 4,6 milhões (6,7%) tiveram a solicitação atendida e 805 mil (1,2%) tiveram o empréstimo negado.
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