Conjuntura

Caixa atingiu lucro líquido recorde em 2020, diz Pedro Guimarães

Número oficial deve ser apresentado só em fevereiro. Maior lucro líquido da instituição foi registrado em 2019: R$ 21,1 bilhões

Augusto Fernandes
postado em 12/01/2021 14:36 / atualizado em 12/01/2021 14:36
 (crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil)
(crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse nesta terça-feira (12/1) que o banco teve o maior lucro líquido da sua história em 2020. Apesar de não divulgar números, ele destacou que a instituição financeira alcançou resultados expressivos no ano passado, apesar da pandemia do novo coronavírus, e que, por isso, deve bater o recorde de 2019, quando a Caixa registrou R$ 21,1 bilhões de lucro líquido, 103,3% a mais do que em 2018.

“A Caixa tem mais de meio trilhão de reais em crédito imobiliário. Na hora mais complexa (da pandemia), batemos o recorde de crédito imobiliário, foram R$ 116 bilhões. E flexibilizamos, dando seis meses de carência, permitindo que as empresas pudessem fazer averiguação pela internet, e reduzindo taxas. A consequência? A Caixa nunca ganhou tanto dinheiro com (crédito) imobiliário e conseguimos fazer uma operação que foi emblemática. Quase R$ 800 bilhões de crédito. E vamos ter a menor taxa de inadimplência dos seus 160 anos. Nunca emprestamos tanto, nunca tivemos tão pouca inadimplência, e o nosso lucro, de novo, vai ser recorde”, afirmou Guimarães.

As declarações aconteceram durante uma cerimônia no Palácio do Planalto em alusão aos 160 anos da Caixa. Segundo Guimarães, os pagamentos de benefícios sociais feitos pela Caixa em 2020 também contribuíram para o bom desempenho do banco no ano passado, como os 535,6 milhões de pagamentos do auxílio emergencial para 67,9 milhões de brasileiros, e o crédito de R$ 36,5 bilhões do Saque Emergencial FGTS para 51,1 milhões de trabalhadores.

“Estamos falando de um banco com mais de 140 milhões de contas. Um banco que, no meio da pandemia, construiu 105 milhões de contas digitais. É o maior banco do hemisfério sul, do hemisfério ocidental. Isso foi construído no meio da pandemia. Nenhum país, até onde saibamos, pagou tanto, tão rápido e com inclusão tão profunda quanto o Brasil. Seis dias depois de o decreto ter sido promulgado, já estávamos pagando 3 milhões de pessoas. Em 20 dias, 50 milhões de brasileiros receberam (auxílio emergencial)”, ressaltou.

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