O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 2,7 pontos em janeiro, totalizando 75,8 pontos. Essa é a menor pontuação desde junho de 2020, quando o índice marcou 71,1 pontos, no período em que se iniciava a fase de recuperação pelas perdas sofridas no primeiro quadrimestre de 2020.
Tanto a percepção dos consumidores em relação ao momento quanto as expectativas para os próximos meses estão em menor nível. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,6 ponto, indo para 68,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cedeu pelo quarto mês consecutivo, desta vez em 3,5 pontos, para 82,1.
Famílias
Segundo a coordenadora das Sondagens, Viviane Seda Bittencourt, o motivo é a insegurança econômica. “O recrudescimento da pandemia e a necessidade de adoção de medidas mais restritivas por algumas cidades geram grande preocupação com os rumos da situação econômica do país e das famílias. Sem o suporte dos benefícios emergenciais, as famílias continuam postergando consumo e dependendo da recuperação do mercado de trabalho, que tende a ser lenta diante do cenário atual”, aponta.
A análise por faixas de renda revela que as famílias que recebem até R$ 2,1 mil apresentaram pequeno aumento no índice de confiança de 3,2 pontos, mas o avanço foi insuficiente para recuperar a queda de 8,7 pontos de dezembro. Já no caso das famílias de maior poder aquisitivo, a pontuação apresentou queda de 3,1 pontos em razão da piora nas expectativas em relação à situação econômica e ao mercado de trabalho.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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