O governo da Alemanha elevou de 3 a 3,5% sua previsão de crescimento para este ano, graças aos bons resultados de seu setor industrial e a uma retirada "progressiva" das restrições contra a pandemia do coronavírus.
"Nossa economia é forte, robusta e está preparada para um novo começo", depois de um retrocesso histórico de 4,9% em 2020, disse o ministro da Economia, Peter Altmaier.
Para 2022, o governo calcula que o crescimento será de 3,6%, o que permitirá um retorno da maior economia europeia aos níveis prévios à crise.
As novas projeções são baseadas na "hipótese de que as restrições poderão ser flexibilizadas no segundo trimestre", destacou o ministério.
O país fechou cafés, bares, restaurantes, locais culturais e de lazer em novembro. Muitas lojas permanecem fechadas desde dezembro.
Estas medidas provocam um freio considerável para a maior economia europeia, que teria registrado queda de 1,8% do PIB no primeiro trimestre, segundo as previsões dos principais institutos econômicos.
Mas a vacinação está em ritmo acelerado, após um início lento, e isto permite prever uma saída da crise.
Berlim espera que, após o fim das restrições, aconteça uma "retomada clara da economia local e do consumo privado".
O governo celebrou a "boa conjuntura industrial e o contexto internacional, que também representam um impulso".
O setor industrial, muito dependente das exportações, resiste às restrições, graças ao dinamismo das economias da China e dos Estados Unidos.
O setor, pilar do modelo econômico alemão, se beneficiará dos planos de recuperação americana e europeu para manter os negócios em 2021.
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