Empreendedorismo

Número de empresas brasileiras abertas cresce 19% no terceiro trimestre

Mais de 1,1 milhão de novos negócios surgiram no 3º trimestre de 2021, segundo levantamento da Contabilizei

Após mais de um ano do início da pandemia da covid-19 no Brasil, o país segue no rumo da recuperação econômica. No terceiro trimestre do ano, o número de empresas que foram abertas cresceu 19% em comparação com o mesmo período de 2020. Este número contabiliza cerca de 1,1 milhão de novos negócios. Os números são do escritório de contabilidade Contabilizei, que usa como base os dados da Receita Federal, além dos próprios dados.

"Quando comparado a 2019, antes da pandemia, esse crescimento é ainda maior, de 33%, considerando os terceiros trimestres de 2021 e 2019. Mesmo diante das dificuldades, com alta de preços e perda da renda, estamos vendo o início da recuperação da atividade econômica no Brasil", diz Guilherme Soares, vice-presidente de Growth da Contabilizei.

No total, foram registradas 1.107.787 de novas empresas no Brasil no terceiro trimestre. No mesmo período de 2020, foram abertos 927.228 negócios no país. O levantamento mostra, ainda, que, de janeiro a setembro de 2021, foram abertas 3,2 milhões de empresas no Brasil. Desse total, 77,6% das novas empresas são MEI (Microempreendedor Individual).

Para Soares, esses números mostram que o brasileiro — que sempre apostou no empreendedorismo — está entendendo que esta pode ser a melhor opção no cenário pós pandemia.

"Entre maio e agosto deste ano, o Brasil registrou um recorde de abertura de empresas. De acordo com o Boletim do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, foram abertos 1,4 milhão de novos negócios. Estamos otimistas que diversos setores da economia, como Turismo, Eventos e Food Service (Serviços de Alimentação) vão ampliar a recuperação neste quarto trimestre, fechando 2021 de forma positiva", destacou o executivo.

Os dados, quando divididos por setor das empresas, mostram que os negócios de serviço dominam, com 56% do total (622.501). Em segundo lugar, as empresas de comércio, representado 35% (393.046), e, por fim, o setor de indústrias, com 8% do total (83.570).

Além de ter utilizado sua base com mais de 30 mil clientes e as informações públicas da Receita Federal, a Contabilizei também usou dados da Target Data para desenvolver o estudo. 

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

 

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