Tecnologia

Coordenador do Senac-DF destaca papel da educação no mercado de tecnologia

Correio promoveu, nesta quarta-feira (19/1), encontro com especialistas para discutir a transformação tecnológica em andamento

Bernardo Lima*
postado em 19/01/2022 19:24 / atualizado em 19/01/2022 19:27
 (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
(crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)

“Não há como o Brasil ser uma economia representativa se não houver investimento em ciência e tecnologia. Isso é fundamental”. É o que acredita Fábio Galvão, coordenador de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac-DF), que participou do CB Talks Live, desta quarta-feira (19/1). O evento reuniu especialistas para discutir os "Impactos da revolução tecnológica na vida das pessoas", numa parceria entre o Correio e a Senac Faculdade de Tecnologia e Inovaçã.

Durante sua participação, Fábio destaca a importância do investimento em inovação no crescimento do país e abordou o futuro da educação diante da inovação tecnológica. Segundo o coordenador de Inovação do Senac-DF, o órgão conversou com profissionais de centros de inovações de diversos países para mapear o que ele chama de “pilares da inovação”.

A conclusão, de acordo com o especialista, é de que existem três pontos fundamentais para ser possível alcançar a inovação: “A primeira é o conhecimento. Quando temos informação fica muito mais fácil tomar uma decisão dentro de empresas”. Depois que o profissional já tem o conhecimento, Galvão diz ser hora de proporcionar a qualificação para o mercado. “Não adianta insistirmos na importância da inovação se não fazemos o processo de educação. A cultura inovadora é fundamental para que tenhamos um processo de modificação, e capacitação faz parte disso”.

O último pilar no processo da inovação é a criação. É quando chega a “hora de construir essas soluções tecnológicas aos problemas que existem hoje no mercado”, explica.

Segundo o coordenador do Senac-DF, o mercado de tecnologia e inovação contratou 56.693 novos profissionais no ano de 2021 de profissionais: ”Esse número é quase o dobro do que era estimado para o ano. Então você vê que há uma demanda muito grande por esse tipo de profissional”.

Mercado de trabalho

Nos últimos três anos, o Senac formou mais de 41,5 mil profissionais para o mercado de trabalho do DF nos cursos profissionalizantes e de ensino superior. No ano passado, foram 17,5 mil qualificações. “Isso em um ano de pandemia”, destaca Galvão. Só na área de Tecnologia da Informação (TI), a instituição formou sete mil alunos nos últimos três anos, o que representa 16,83% do número total de concluintes.

Ele afirma que o profissional requisitado no mercado, hoje, tem que ir além da capacitação técnica. Segundo o especialista, também é necessário preparar o lado humano durante o processo de aprendizagem. “Achamos que o profissional do futuro é alguém que tenha conhecimento técnico suficiente para atender as demandas do mercado, mas também um profissional que esteja atento à realidade e seu desenvolvimento social”, finaliza.

Confira evento na íntegra:

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro 

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