Funcionalismo

BC diz ter plano para manter Pix ativo durante greve; servidores contestam

Autarquia emitiu nota para informar que possui planos de contingência para assegurar serviços essenciais à população, como o serviço de pagamento instantâneo

Michelle Portela
postado em 29/03/2022 14:54 / atualizado em 29/03/2022 14:54
 (crédito:  Marcello Casal Jr/ Agência Brasil )
(crédito: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil )

O Banco Central (BC) emitiu nota, nesta terça-feira (29/3), para informar que possui planos de contingência para assegurar serviços essenciais à população, como o Pix. Ao mesmo tempo, servidores em greve do BC lembraram que o meio de pagamento eletrônico instantâneo e outros serviços não constam na legislação sobre serviços essenciais.

"(A autarquia) Tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros", diz o Banco Central.

No entanto, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) enviou nota à imprensa contrariando essa informação. 

"Na greve, a lei de serviços essenciais será respeitada. Mas o Pix e diversas outras atividades do BC não estão nessa lei. Portanto, muitos atrasos ou interrupções poderão ocorrer. Não podemos ainda antecipar quais", diz o texto. 

Além do Pix, outros serviços poderão ser afetados, como o Sistema de Valores a Receber (SVR). 

Servidores 

O Sinal também diz que a entrega de comissões começou ainda na segunda-feira (28). "Trezentos comissionados já entregaram suas comissões e esperamos chegar, amanhã (30), a 500 entregas", explicou. O BC totaliza mil comissões, sendo 50% gerenciais e 50% de assessoramento.

A greve foi aprovada na última segunda-feira com aprovação de 90% da assembleia virtual, que contou com a participação de mais de 1,3 mil servidores. 

Tesouro

Os servidores do Tesouro Nacional decidiram, em assembleia realizada hoje, paralisar as atividades na próxima sexta (1º) e na terça-feira da semana que vem, no dia 5 de abril, quando os servidores farão nova assembleia para discutir os passos seguintes da mobilização.

A previsão é de que a mobilização impacte a entrega do Relatório do Tesouro Nacional, que apresenta o deficit primário e o perfil dos gastos e receitas públicas.

 

 

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