Paralisação

Por reajuste, trabalhadores da CSN estão em greve em três cidades do país

Trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional estão parados em três cidades brasileiras por reajuste salarial. Mesma reivindicação mobiliza professores, metalúrgicos e caminhoneiros, entre outras categorias, por todo o país

Trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) estão parados em três cidades brasileiras por reajuste salarial de 20% para todos os trabalhadores, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Uma nova rodada de negociações está prevista para ocorrer ainda nesta terça-feira (19/4). 

Na última quinta-feira (14), eles se reuniram com integrantes da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, para discutir o acordo coletivo 2022/2023 e o pagamento da chamada “participação nos resultados” (PPR). Uma das propostas da CSN era reajustar 8,1% nos salários daqueles que ganham até R$ 3 mil e oferecer 5% a quem ganha mais do que esse valor.

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A reunião ocorreu em meio à greve da categoria, resultado de uma mobilização espontânea dos metalúrgicos da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ), que se integraram à mobilização iniciada pelos trabalhadores da CSN Mineração, de Congonhas (MG), há cerca de duas semanas. A mobilização também ganhou a adesão dos trabalhadores do terminal de carvão da mesma empresa, em Itaguaí (RJ).

“Não queremos mais abonos, que servem de 'cala boca'. Queremos sentar para negociar com Benjamim”, completa o presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro (Portuarios Rio), se referindo ao presidente da CSN, Benjamin Steinbruch.

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