A cidade de Davos, nos Alpes suíços, já começou a receber os 50 chefes de Estado para o Fórum Econômico Mundial, após dois anos suspenso devido à pandemia. Com a Rússia banida devido ao conflito com a Ucrânia, o evento mais esperado para esta segunda-feira (22/5) é a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a partir das 6h15 (horário de Brasília).
A abertura oficial ocorreu neste domingo, com um jantar oferecido por Klaus Schwab, o fundador e atual chairman da organização que faz o evento. Ao contrário de outros anos, essa edição não acontece em janeiro, quando a região está coberta pela neve, devido às adaptações de calendário pós-pandemia.
Zelensky não virá pessoalmente, mas o Fórum vai receber o ministro da Economia da Ucrânia, Serhiy Marchenko, que vai participar de alguns eventos presencialmente. Em um deles, a discussão é o plano de reconstrução do país, em guerra há quase três meses. Quem também estará presente é o prefeito de Kiev, Vitaliy Klitschko. O conflito também será tema de encontros paralelos, realizados nos hotéis da cidade.
Brasil
O Brasil enviou os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Marcelo Queiroga. O país, junto com Indonésia, Arábia Saudita e União Europeia, está entre as nações e regiões que serão temas de painéis exclusivos.
“Guedes vai apresentar o Brasil como destino privilegiado para investimentos e como um país destacado para soluções de segurança energética e alimentar internacional”, diz nota do Ministério da Economia.
Ainda em Davos, Guedes terá uma reunião com Martin Escobari, copresidente da gestora General Atlantic e chefe das operações na América Latina do fundo de private equity, que administra US$ 86 bilhões, na segunda-feira (22), às 19h pelo horário local (14h de Brasília).
Além disso, Guedes participa de dois debates do Fórum, um sobre ESG (sigla em inglês para práticas de governança, sociais e ambientais) na terça-feira (24) e outro sobre aumento do endividamento mundial, na quarta-feira (25).
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