Os lançamentos de unidades do programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA) sofreram uma redução de 40,4% e um recuo na oferta final em 11,1%, no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o 4º trimestre de 2021 — quando houve recorde. As informações fazem parte do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica.
O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (23/5), com os dados coletados e analisados de 196 cidades pesquisadas, sendo 25 capitais, de Norte a Sul do país. Algumas cidades foram avaliadas individualmente ou dentro das respectivas regiões metropolitanas.
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Segundo o estudo da CBIC, os números negativos não têm relação com a alta nas taxas de juros, mas são afetados por três fatores predominantes: aumento dos preços e dos custos dos materiais da construção civil; falta de confiança para novos lançamentos dos empresários e incorporadoras; e queda do poder aquisitivo das famílias.
Para o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, “se o governo reagir rapidamente à redução das contratações do CVA dando maior viabilidade aos seus produtos, ainda teremos um resultado em 2022, próximo ao do ano passado.”
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