COMBUSTÍVEIS

Cade investiga conduta de preços de refinaria privada de Mataripe (BA)

Unidade da Acelen foi a primeira a ser vendida pela Petrobras e é acusada de praticar preços acima dos valores de mercado

Michelle Portela
postado em 25/05/2022 16:07
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu investigar os preços praticados pela Refinaria de Mataripe, na Bahia, nesta quarta-feira (25/5). O inquérito parte de manifestações de sindicados, que alegam que a proprietária da unidade, a Acelen, estaria comercializando gasolina A e óleo diesel S10 a preços mais altos na Bahia quando comparados a outros mercados.

A unidade de refino de Mataripe foi a primeira a ser vendida pela Petrobras, seguindo um acordo celebrado com o próprio conselho em 2019, que obrigou a estatal a alienar oito refinarias.

A comparação é feita com o combustível vendido pela própria empresa em Maranhão, Pernambuco, Alagoas e Amazonas, além dos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias.

Havia no Cade um procedimento preparatório para apurar as manifestações do Sindicato do Comércio Varejista Derivado de Petróleo do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia), da Associação dos Engenheiros da Petrobras – Núcleo Bahia (Aepet-BA) e da Associação Brasileira dos Anistiados Políticos do Sistema Petrobras e demais Empresas Estatais (Abraspet).

O atual inquérito é derivado desse processo, analisado pelo conselheiro Gustavo Augusto em sessão do Cade nesta quarta-feira. Na véspera, o conselheiro submeteu, para deliberação do Tribunal, a proposta de transformar o procedimento preparatório já arquivado em inquérito.

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