Piso da enfermagem

Diretor do CNSaúde: "Não estamos em conflito com os enfermeiros"

CNSaúde foi a responsável por mover a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.222 no STF que pediu a suspensão do piso nacional da enfermagem. Na quinta-feira (15/9), Supremo formou maioria para manter decisão

Michelle Portela
postado em 16/09/2022 12:44
 (crédito: CNsaude/divulga?ao)
(crédito: CNsaude/divulga?ao)

O diretor executivo da Confederação Nacional de Saúde (CNSaude), Bruno Sobral, disse nesta sexta-feira (16/9) que as entidades de saúde que representam o setor privado e filantrópico estão abertas a dialogar com representantes da categoria para chegar a um acordo sobre o piso da enfermagem.

A CNSaúde foi a responsável por mover a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.222 no Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu a suspensão do piso nacional da enfermagem. O relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, suspendeu o piso por 60 dias até que o governo federal aponte uma fonte de recursos para garantir o pagamento dos salários. Nesta quinta-feira (15/9), o STF formou maioria para referendar a decisão do ministro relator.

“Não estamos em conflito com os enfermeiros. Estamos totalmente abertos ao diálogo em busca de uma solução comum para o problema”, disse Sobral.

O piso nacional da enfermagem mobilizou diversas entidades e a categoria atingida. Para mover a ação, o CNSaúde teve apoio de outras sete entidades, como hospitais filantrópicos e também privados.

“Como confederação sindical, estamos sempre abertos ao diálogo. Queremos a valorização dos enfermeiros, mas precisamos estar juntos para buscar uma fonte para nos ajudar a valoriza-los”, diz.

Maioria no STF

Com voto do ministro Gilmar Mendes, nesta quinta-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para aprovar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 722, que suspende os pagamentos previstos para profissionais da enfermagem de acordo com o piso salarial aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), no início de agosto. O placar atual da votação está em 6 a 3.

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