BANDA LARGA

5G: mais sete capitais brasileiras ativam o sinal nesta segunda-feira (19)

Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina passam a contar com a quinta geração de tecnologia

Michelle Portela
postado em 19/09/2022 15:51 / atualizado em 19/09/2022 17:34
 (crédito: RP M/Unsplash)
(crédito: RP M/Unsplash)

Sete capitais passam a contar com a quinta geração de banda larga a partir desta segunda-feira (19/9), de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Maceió (AL), São Luís (MA) e Teresina (PI) somam-se às outras 15 cidades que já contam com o 5G "standalone" ou rede pura. 

A decisão pela liberação da frequência foi tomada na última quarta-feira (14) pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), que coordena a implantação da nova banda larga em todo o país. 

De acordo com a Anatel, até o dia 28 de novembro, quando vence a obrigação editalícia, as prestadoras Claro, Tim e Vivo deverão ter no mínimo oito estações de 5G ativadas em Aracaju, cinco em Boa Vista, 11 em Campo Grande, oito em Cuiabá, 13 em Maceió, 14 em São Luís e 11 em Teresina.

O 5G já está em operação em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES). A faixa de 3,5 GHz é a que garante as melhores potencialidades da quinta geração.

Prazos

A implementação do 5G nas capitais é a primeira etapa do cronograma de trabalho do 5G no país. O Conselho Diretor da Anatel aprovou, em 18 de agosto, a postergação da data de liberação do uso do 5G na faixa de 3,5 GHz para 28 de outubro nas demais capitais, com base em informações da Entidade Administradora da Faixa (EAF).

Tal medida, ainda de acordo com a Anatel, foi necessária para permitir a conclusão das ações de desocupação da faixa e mitigação de eventuais interferências na recepção das estações do Serviço Fixo por Satélite (FSS). Por isso, existe a possibilidade de antecipação da liberação de uso da faixa por decisão do Gaispi. 

Parte da demora foi ocasionada pelo atendimento da chamada banda ku, kit de adaptação para não interferência da faixa por quem utiliza antena parabólica. A população inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) que recebe sinal da TV aberta por parabólica pode solicitar o kit gratuito para a adaptação do equipamento à Siga Antenado, nome fantasia da EAF.

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