Desemprego

Caged: Brasil gerou 278.639 postos de trabalhos formais em agosto

Segundo dados do Novo Caged, o resultado foi positivo em todos os setores da economia e nas 27 Unidades da Federação

Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do MTP (Novo Caged) mostram que o Brasil manteve o forte ritmo de geração de empregos com carteira assinada, alcançando um saldo positivo de 278.639 postos de trabalho formais no mês de agosto.

O levantamento aponta que, de janeiro a agosto, o saldo chegou a 1.853.298 postos gerados no ano, decorrente de 15.653.839 de admissões e 13.800.541 de desligamentos no período. Se considerados os últimos 12 meses, o total de empregos gerados chega a 2.455.662 de postos formais.

Os dados de agosto demonstram ainda que, somente no intervalo de julho de 2020 a agosto de 2022 — considerado período de retomada do emprego formal, o país registrou saldo de 5.836.476 postos de trabalho, alcançando um estoque recorde histórico de 42.531.653 empregos formais registrados no Novo Caged.

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Regional e setorial

O resultado positivo ocorreu em todos os setores da economia nas 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo, que gerou no mês 74.973 postos de trabalho. Nordeste foi o grande destaque regional, com crescimento de 0,96% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras.

O setor de serviços apresentou ótimo desempenho no mês, gerando 141.113 vagas, seguido pela indústria, área que obteve o segundo maior crescimento, gerando 52.760 postos formais, mostrando a sustentação de sua retomada. Também foram positivos os saldos de comércio (41.886), construção civil, (35.156) e agropecuária (7.724).

Construção civil apresentou o desempenho mais destacado no acumulado do ano, com um crescimento de 10,89%. O bom desempenho foi verificado em todos os demais setores da economia, também com saldos positivos no ano. Serviços obteve 1.027.288 de vagas geradas e a indústria, 319.379 novos postos gerados no período.

Outro destaque de agosto foi o salário médio real de admissão, que apresentou crescimento pelo terceiro mês seguido, fruto do aquecimento do mercado de trabalho e do sucesso das políticas de controle da inflação do governo.