A Dívida Pública Federal recuou 0,5% em setembro deste ano e atingiu R$ 5,75 trilhões. Segundo os dados, divulgados nesta quarta-feira (26/10) pela Secretaria do Tesouro Nacional, esse foi o terceiro mês seguido de recuo. Em agosto, o endividamento estava em R$ 5,78 trilhões.
A queda, segundo o Tesouro, está relacionada ao alto volume de vencimentos de títulos públicos, no valor de R$ 186,4 bilhões. Ao mesmo tempo, a instituição emitiu R$ 110 bilhões em agosto. Com isso, foi registrado um "resgate líquido", acima do volume de emissões, de R$ 76,4 bilhões. Já as despesas com juros somaram R$ 47,2 bilhões no período.
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A reserva de liquidez, ou colchão da dívida pública, que compreende as disponibilidades de caixa destinadas exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo em caixa dos recursos oriundos da emissão de títulos diminuição, apresentou queda de 10,00% em termos nominais, passando de R$ 1.146,02 bilhão, em agosto, para R$ 1.031,36 bilhão, em setembro.
"O mês de setembro foi marcado por fortes ajustes nos mercados externos, em decorrência dos esforços dos principais Bancos Centrais em conter a inflação. Nos EUA, com inflação e mercado de trabalho ainda resilientes, os dirigentes do Fed fizeram discursos mais duros, reforçando as apostas em continuação das altas de juros", informou o Relatório.
A Dívida Pública Federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o deficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas acima da arrecadação com impostos e contribuições. Após a dívida ter aumentado 12% no ano passado, a expectativa do governo é de que o indicador termine o ano com nova alta, em um patamar entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.
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