Mercado

Ibovespa recua em nova queda extrema de ações das Americanas

Bolsa brasileira opera em queda de cerca de 1,40% na tarde desta segunda-feira (16/1), diante de nova turbulência nas Americanas (AMER3), além de quedas fortes de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4)

Raphael Pati*
postado em 16/01/2023 15:19 / atualizado em 16/01/2023 15:20
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

A semana começou agitada no mercado de ações do país. Depois de um dia de descanso na sexta-feira (13/1), após recuar históricos 77,33% na última quinta, os papéis das Lojas Americanas (AMER3) vivem mais um dia de caos nesta segunda-feira (16), com queda atual de mais de 40% na Bolsa brasileira, a B3. Às 14h17, no horário de Brasília, os títulos da empresa eram vendidos por apenas R$ 1,85.

Em mais um episódio da crise da grande empresa do setor varejista, no último domingo à noite, o fundo de renda fixa do banco digital Nubank, “Nu Reserve Imediata”, apresentou rentabilidade negativa nos últimos 30 dias devido à queda das ações das Americanas. Segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cerca de 1% do patrimônio do fundo era alocado em debêntures da varejista.

Diante disso, as concorrentes imediatas Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3), responsável pelas redes de lojas das bandeiras Casas Bahia e Ponto, operam hoje com as maiores altas nas ações listadas na B3, com 11,37% e 13,08%, respectivamente, às 14h40 de Brasília.

Vale e Petrobras também caem

Outros fatores que influenciam na queda momentânea do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), que neste início de tarde operava com 1,42% de recuo, aos 109.338 pontos, são os resultados negativos das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4), que operavam em quedas de 2,09% e 1,79%, respectivamente.

Além do cenário turbulento no varejo, os acionistas reagiram mal ao último Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo BC, que elevou mais uma vez a estimativa para a inflação neste ano. O banco também revisou para baixo a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que, segundo a nova projeção, deve aumentar em 0,77% em 2023.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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