Juros

Haddad sugere alinhamento de expectativas com BC para reduzir taxa de juros

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu que as medidas fiscais tomadas pelo governo estão na "direção correta"

Rafaela Gonçalves
postado em 14/02/2023 21:08
 (crédito: Marcello Casal Jr/Agencia Brasil)
(crédito: Marcello Casal Jr/Agencia Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reconheceu que as medidas fiscais tomadas pelo governo estão na "direção correta". “Da parte do Ministério da Fazenda, nós obtivemos o reconhecimento, ontem na entrevista, de que as medidas que estão sendo tomadas estão na direção correta. Isso é muito importante para nós, obtermos esse reconhecimento”, disse nesta terça-feira (14/2), ao comentar a entrevista do chefe da autoridade monetária ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

Diante das recorrentes críticas do presidente Lula (PT) à política econômica da instituição independente, o ministro da Fazenda reconheceu que a atual taxa de juros, de 13,75% ao ano, compromete os objetivos de crescimento do país e sugeriu um alinhamento de expectativas, para buscar reduzir a taxa de juros em paralelo às medidas de equilíbrio fiscal do governo. “Como os resultados (das medidas fiscais do governo) virão, eu tenho certeza que isso vai ajudar a autoridade monetária a concluir que nós estamos com uma taxa de juros, nesse momento, que compromete os objetivos do país”, afirmou.

Durante a entrevista, Campos Neto disse que é preciso ter boa vontade com o governo e elogiou a política econômica conduzida por Haddad. O ministro também disse que há certeza de que um bom entendimento será atingido na relação entre política monetária e fiscal.

“Hoje, de novo, eu ouvi uma declaração do presidente do BC dizendo que é natural as pessoas reclamarem da taxa de juros. Efetivamente, se pegar todos os países com uma meta de inflação, nós estamos em situação, do ponto de vista da inflação, mais confortável. E do ponto de vista dos juros, menos confortável. Vamos alinhar as expectativas para trazer isso em um patamar mais adequado, sem comprometer o crescimento da economia e geração de emprego”, destacou.

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